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Euribor a 3 meses no valor mais baixo

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GF Ouro
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As taxas de juro que servem de indexante ao crédito à habitação continuam em queda, com a Euribor a três meses a atingir hoje novo mínimo histórico, nos 1,927 por cento

As taxas de juro do mercado interbancário estão em queda há 89 sessões consecutivas, tendência que representa uma boa notícia para quem tem empréstimos à habitação indexados à Euribor. O prazo de três meses fixou ontem novo mínimo histórico, ou seja, o valor mais baixo de sempre, nos 1,927 por cento.

A Euribor a seis meses, o prazo mais utilizado nos empréstimos para a compra de casa, continua a descer, fixando-se ontem nos 2,013 por cento. a Euribor a 12 meses desceu ontem para 2,118 por cento.

As taxas de juro do mercado monetário, que traduzem a média das operações de empréstimo de dinheiro entre um conjunto alargado de bancos, estão a antecipar uma nova descida do custo do dinheiro por parte do Banco Central Europeu (BCE).

A principal taxa directora do BCE está actualmente nos dois por cento. A Euribor a três meses já está abaixo desta taxa e os prazos de seis e doze meses estão praticamente colados àquela taxa.

O reflexo da descida das taxas de juro nos empréstimos à habitação é gradual, uma vez que está dependente da revisão periódica dos contratos.

Porque é que as taxas de juro Euribor descem e a prestação da minha casa mantém-se igual?

Esta é uma pergunta que muitos detentores de empréstimos colocam, por desconhecimento da forma como é feita a revisão periódica da taxa de juro nos seus contratos. A explicação é simples. Em todos os contratos indexados à Euribor é feita a opção pela taxa a três meses, a seis meses, ou a 12 meses. Ao fazer esta escolha, o consumidor está a escolher o prazo em que vão ocorrer as revisões subsequentes.

Ou seja, quem escolher a Euribor a três meses revê o seu contrato de três em três meses. O mesmo acontece com a Euribor a seis meses, que é de longe o prazo mais utilizado em Portugal. A opção por este prazo implica duas revisões de taxa por ano, a ocorrer no mês em que se assinou o contrato e seis meses depois.

No caso da opção pela Euribor a 12 meses, uma opção menos utilizada em Portugal, a revisão acontece apenas uma vez por ano, e coincide com o mês da assinatura do contrato.

O cálculo da nova taxa de juro é feito com base na média mensal do mês anterior da taxa escolhida.

É por esta razão que as decidas e também as subidas das taxas de juro vão sendo sentidas de forma gradual.

fonte:publico.pt
 
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