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Coimbra: Cordão humano contra viaduto sobre a mata nacional
Defesa do Choupal junta 1300 pessoas
Pessoas de todas as idades e até famílias inteiras – desde os avós aos netos, passando pelo cão – integraram ontem um cordão humano em torno da mata nacional do Choupal, numa acção de protesto contra a passagem de um viaduto rodoviário previsto no novo traçado do IC2. Segundo os cálculos da organização, movimento cívico Plataforma do Choupal, constituído para defender a mata, cerca de 1300 pessoas fecharam o cordão já depois do meio-dia, sob aplausos.
"O Choupal já foi vítima de vários atentados, como a construção do açude e o canal de rega, não queiram agora acabar com o que resta", afirmava um dos participantes, Carlos Abrunheiro, que decidiu sair à rua com a família para "defender o património, já que os nossos representantes políticos não o fazem".
Na mesma linha, o biólogo Jorge Paiva garantia que o Choupal perdeu nos últimos 30 anos 16 hectares, na sequência das várias obras. "Não queiram fazer mais esta maldade", alertava, por seu turno, Rui Silva, de 62 anos, que diz frequentar o Choupal desde criança e quer que os netos continuem a usufruir daquele "ex-libris da cidade".
"Quem não gosta do Choupal não é bom conimbricense", é a convicção da deputada socialista eleita pelo círculo de Coimbra, Teresa Alegre Portugal, que não se conforma com a solução encontrada. Mas afirma-se "verdadeiramente surpreendida" com a adesão à iniciativa. Alda Macedo, deputada do Bloco de Esquerda, também integrou o cordão em defesa "da qualidade do ambiente".
A acção envolveu muitos cidadãos anónimos e várias figuras públicas. Desde políticos da cidade, passando por juristas, até funcionários judiciais, juízes e professores. "Isto não é uma questão política, é de defesa do nosso ambiente e da saúde pública", justificava um. "A cidade já tem tão poucos espaços verdes que temos de preservar o que existe", considerava Miguel Pinto.
DETALHES
VIADUTO COM 40 METROS
O viaduto previsto tem 40 metros de largura e atravessa a mata numa extensão de 150.
MOVIMENTO REFORÇADO
Luís Sousa, da organização, considerou a adesão à iniciativa significativa e disse que o movimento saiu reforçado.
Defesa do Choupal junta 1300 pessoas
Pessoas de todas as idades e até famílias inteiras – desde os avós aos netos, passando pelo cão – integraram ontem um cordão humano em torno da mata nacional do Choupal, numa acção de protesto contra a passagem de um viaduto rodoviário previsto no novo traçado do IC2. Segundo os cálculos da organização, movimento cívico Plataforma do Choupal, constituído para defender a mata, cerca de 1300 pessoas fecharam o cordão já depois do meio-dia, sob aplausos.
"O Choupal já foi vítima de vários atentados, como a construção do açude e o canal de rega, não queiram agora acabar com o que resta", afirmava um dos participantes, Carlos Abrunheiro, que decidiu sair à rua com a família para "defender o património, já que os nossos representantes políticos não o fazem".
Na mesma linha, o biólogo Jorge Paiva garantia que o Choupal perdeu nos últimos 30 anos 16 hectares, na sequência das várias obras. "Não queiram fazer mais esta maldade", alertava, por seu turno, Rui Silva, de 62 anos, que diz frequentar o Choupal desde criança e quer que os netos continuem a usufruir daquele "ex-libris da cidade".
"Quem não gosta do Choupal não é bom conimbricense", é a convicção da deputada socialista eleita pelo círculo de Coimbra, Teresa Alegre Portugal, que não se conforma com a solução encontrada. Mas afirma-se "verdadeiramente surpreendida" com a adesão à iniciativa. Alda Macedo, deputada do Bloco de Esquerda, também integrou o cordão em defesa "da qualidade do ambiente".
A acção envolveu muitos cidadãos anónimos e várias figuras públicas. Desde políticos da cidade, passando por juristas, até funcionários judiciais, juízes e professores. "Isto não é uma questão política, é de defesa do nosso ambiente e da saúde pública", justificava um. "A cidade já tem tão poucos espaços verdes que temos de preservar o que existe", considerava Miguel Pinto.
DETALHES
VIADUTO COM 40 METROS
O viaduto previsto tem 40 metros de largura e atravessa a mata numa extensão de 150.
MOVIMENTO REFORÇADO
Luís Sousa, da organização, considerou a adesão à iniciativa significativa e disse que o movimento saiu reforçado.