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Revela Que Os Portugueses EstÃo Mais Atentos À HipertensÃo:

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Set 24, 2006
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REVELA QUE OS PORTUGUESES ESTÃO MAIS ATENTOS À HIPERTENSÃO:
- ¼ da população já mudou os hábitos de consumo de sal
- Cada vez se diagnostica mais cedo a hipertensão
- 45% mede a tensão arterial por iniciativa própria


No estudo “O que os Portugueses sabem sobre a hipertensão?” , da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, apenas 20% da população reconhece ter hipertensão (já os profissionais de saúde diagnosticam 40% com hipertensão). Para 94% da população a hipertensão é um problema grave ou muito grave.

Este estudo, apresentado no dia 13 de Fevereiro no 3º Congresso Português de Hipertensão, teve como objectivo testar o conhecimento da população Portuguesa sobre a hipertensão, de forma a caracterizar a maneira como lidam com esta doença e os comportamentos que adoptam para a avaliar e tratar.

De acordo com os resultados apurados, 78% da população considera a hipertensão como tensão alta, apesar da maioria não saber os valores a partir dos quais há hipertensão: 64% falou em valores que não correspondem ao correcto, 28% assumiu desconhecê-los por completo e só 36% tinha noção dos valores estabelecidos.

Depois de dois anos de acções da SPH para alertar para importância da alimentação no controlo da hipertensão e do alerta para o consumo excessivo de sal, a população já evidencia conhecimento sobre esta matéria. 18% dos portugueses já sabe qual a média do consumo diário de sal, de acordo com o recomendado pela OMS (6g/dia) e 72% já ouviram falar dos riscos da ingestão elevada de sal e 59% sabe que este excesso está associado à tensão alta. ¼ da população mudou os seus hábitos de consumo de sal, e entre os alimentos mais associados a sal estão os produtos de charcutaria (53%), snacks e aperitivos (33%), conservas (17%) e pão (13%).

Em termos de causas para a hipertensão, a maioria da população destaca como principais o consumo excessivo de sal (51%), a má alimentação (43%) e o stress (33%). A hereditariedade ou factores genéticos (17%), o tabagismo (15%) e a obesidade (14%) são também mencionadas como causas importantes para a hipertensão.

Na opinião dos Portugueses, as medidas mais eficazes para controlar a hipertensão, são os medicamentos (79%) e a diminuição do consumo de sal (46%), identificando o AVC (54%) e o enfarte do coração (54%) como os principais riscos associados à hipertensão.

Os médicos (56%) e os diferentes meios de comunicação social (44%) são as fontes de informação mais utilizadas pela população para saber mais sobre o problema da hipertensão. Amigos e familiares (24%), bem como os farmacêuticos (20%) também têm um papel importante na informação sobre a hipertensão.

Médicos e Farmacêuticos aconselham exercício físico, alimentação equilibrada e redução do consumo de sal para prevenir a Hipertensão

O estudo foi também realizado junto de profissionais de saúde, de forma a avaliar a atitude de médicos e farmacêuticos relativamente ao tratamento e aconselhamento ao público. Para 57% dos médicos e 66% dos farmacêuticos a hipertensão é o principal factor de risco da doença cardiovascular.

Médicos (49%) e farmacêuticos (33%) têm a percepção de que ainda há muito para fazer no alerta para os riscos da hipertensão, apesar das medidas já implementadas. Para além disso, a opinião de 63% dos médicos e 54% dos farmacêuticos é que as pessoas ainda adoptam poucas medidas para prevenir a hipertensão.

De uma forma geral, médicos e farmacêuticos destacam um conjunto de medidas consensuais para prevenir a hipertensão:
Para 61% dos médicos e 75% dos farmacêuticos é também consensual que os programas de televisão são o meio mais eficaz para informar sobre a hipertensão. Os farmacêuticos colocam-se em segundo lugar como meios eficazes para informar a população.

A Sociedade Portuguesa de Hipertensão conclui com este estudo que existem dois caminhos fundamentais a percorrer: a responsabilidade dos profissionais de saúde em continuar a alertar para a problemática da hipertensão e uma contínua comunicação com a população das principais mensagens-chave através dos media.

Metodologia
O estudo foi conduzido por uma entidade independente – AC Nielsen – entre 15 e 30 de Janeiro de 2009, com a orientação científica da Sociedade Portuguesa de Hipertensão. Foi considerado como universo os indivíduos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, nas áreas da Grande Lisboa, Grande Porto e Coimbra. Foram realizadas 500 entrevistas pessoais à porta das farmácias. Aos médicos, foram realizadas 100 entrevistas telefónicas junto de especialistas de Cardiologia/Medicina Interna e Clínicos Gerais/Médicos de Família em Lisboa, Porto e Coimbra. Junto dos farmacêuticos foram realizadas 125 entrevistas telefónicas nas mesmas localidades.

Fonte:Grupogci
 
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