• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

“A homossexualidade não é normal”, diz D. José Saraiva Martins

R

RoterTeufel

Visitante
Cardeal português
“A homossexualidade não é normal”, diz D. José Saraiva Martins
“A homossexualidade não é normal”, afirmou o cardeal D. José Saraiva Martins na noite de terça-feira, na Figueira da Foz, defendendo que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não permite às crianças ter uma educação normal.

Apesar de respeitar a dignidade humana dos homossexuais, D. José Saraiva Martins, que tem assento no Vaticano e que participou no Concílio que elegeu o Papa Bento XVI, entende que o casamento entre pessoas do mesmo sexo 'não é normal”. Uma afirmação que justifica com o facto de na Bíblia estar escrito que quando Deus “criou o ser humano, criou o homem e a mulher”.

“É o texto literal da Bíblica, portanto é esse o princípio professado pela Igreja”, frisou o cardeal, considerando que o casamento entre homossexuais não providencia uma educação normal a crianças.

“Quando se juntam dois homossexuais, eles ou elas, se há crianças, evidentemente, aquela união, aquele casamento, não pode providenciar a formação das crianças”, disse D. José Saraiva, acrescentando: “A educação daquelas crianças não pode ser uma formação normal se não foram formadas por um pai e uma mãe”. Para o cardeal, “ter dois pais ou duas mães” é uma situação negativa.

Sobre os direitos civis subjacentes ao casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, D. José Saraiva Martins sublinhou que a questão não deve ser colocada à Igreja, mas sim ser tratada pelos políticos e pelo Governo.

A homossexualidade não foi o único tema abordado por D. José Saraiva durante a tertúlia ‘125 Minutos’ com Fátima Campos Ferreira, no casino da Figueira da Foz. O cardeal, à semelhança do Cardeal Patriarca de Lisboa, alertou para os perigos do casamento entre católicos e muçulmanos.

Manifestando-se de total acordo com D. José Policarpo, o cardeal aconselha “muita cautela e prudência”, frisando que “os problemas existem” e dizem respeito, por um lado, à profissão de fé da parte católica e, por outro, ao tipo e educação a dar aos filhos.

“É absolutamente necessário que antes de uma pessoa, por exemplo uma senhora, casar com um muçulmano, ter a certeza que vai poder continuar depois do matrimónio a professar a sua fé cristã”, sublinhou D. José Saraiva Martins, acrescentando que deve, também, ter “a certeza de que vai poder decidir o tipo de educação a dar aos próprios filhos”. Enquanto não tiverem estas certezas, as mulheres não devem casar com muçulmanos, defendeu o cardeal.

Sobre o entendimento entre muçulmanos e a Igreja Católica, D. José Saraiva Martins entende que é inevitável, urgente e mais fácil o diálogo com muçulmanos moderados, em contraste com os fundamentalistas, com quem a relação é difícil.

“Nesta concepção muçulmana da sociedade é muito fácil que a política instrumentalize a religião e a religião instrumentalize a política. É evidente que (o diálogo) é muito mais difícil, mas devemos distinguir os dois tipos de muçulmanos”, advertiu o cardeal.

Considerando que o diálogo com os muçulmanos “naturalmente tem os seus perigos”, que não enumerou, D. José Saraiva Martins defendeu que este seja feito de forma séria, sincera e autêntica.
 
Topo