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PJ de Lisboa já conta 180 assaltos violentos

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RoterTeufel

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Criminalidade: Presos 45 assaltantes que atacavam na zona da capital
PJ de Lisboa já conta 180 assaltos violentos
Trinta presos só em Janeiro e mais cerca de metade já este mês são a resposta da secção de roubos da Polícia Judiciária de Lisboa à última vaga de crime em toda a zona a sul das Caldas da Rainha até Évora, excepto Setúbal, sendo que há casos de assaltos violentos com vários meses e que são agora resolvidos depois de obtidas provas. Este ano, apurou o CM, a PJ de Lisboa já registou 180 assaltos com armas de fogo – 120 em Janeiro e mais de 60 só este mês.



A média de participações feitas a uma brigada de prevenção na área dos roubos ronda, por semana, os 30 assaltos à mão armada, sendo que entre 28 de Janeiro e o último dia 4 foram registados 40 roubos violentos na Grande Lisboa – o período de tempo com mais assaltos desde o início deste ano. Apesar de os números do crime violento em 2008 só serem formalmente divulgados através do Relatório Anual de Segurança Interna, os assaltos à mão armada "estão claramente a disparar na Grande Lisboa e sobretudo na zona de Setúbal", segundo fonte policial.

Além do fenómeno "preocupante" da Margem Sul do Tejo, a polícia está sobretudo atenta à crescente onda de criminalidade violenta associada "a bairros sociais de Loures e Linha de Sintra".

APONTAM AS ARMAS À CABEÇA PARA INTIMIDAR

A forma de intimidação habitualmente utilizada pelos assaltantes passa por apontar as armas de fogo à cabeça das vítimas – que, em pânico, não oferecem qualquer resistência e rapidamente entregam o dinheiro, bem como todos os objectos de valor que lhes são exigidos. Ultimamente, a par dos assaltos à mão armada a estabelecimentos comercias, tem-se assistido a um alastrar de roubos a residências – mas que nem por isso a violência é menor.

Nestes casos, e como há um maior tempo de actuação, os assaltantes retiram todos os bens e ainda amordaçam as vítimas, entre várias agressões e ameaças de morte. Só esta semana, o CM já noticiou três casos de assaltos a casas, onde as vítimas, de faixa etária variada, são sujeitas a várias formas de coacção física e psicológica. n M.P.

GANGS ARMADOS NÃO PARAM DE ATACAR NA MARGEM SUL

Apesar da detenção de vários suspeitos de crimes violentos e da morte de um assaltante ligado ao ‘gang do multibanco’, os roubos à mão armada não param na Margem Sul do Tejo. As autoridades não revelam os números, mas é raro o dia em que não há registo de assaltos.

Bancos, ourivesarias, restaurantes, cafés, supermercados, lojas e residências são os mais afectados, mas nem as empresas com segurança e os tribunais estão a salvo – como nos casos do Tribunal de Setúbal, Portucel e Alstom.

Recorde-se, por exemplo, o final de tarde de dia 9. Bastaram duas horas para que diferentes grupos cometessem cinco assaltos e todos no centro de Setúbal. Ao mesmo tempo, nos arredores da cidade, ocorreram mais três crimes semelhantes.

PORMENORES

MENORES NO CRIME

Uma parte "considerável" dos assaltos à mão armada são cometidos na Grande Lisboa por grupos de menores, "rapazes de 15, 16, 17 anos" que atacam com "grande violência".

RAPIDEZ DE ACTUAÇÃO

Além da extrema violência utilizada, os assaltantes são muito rápidos a retirar os objectos de valor.

CAÇADEIRAS E PISTOLAS

As vítimas reconhecem as armas com que são ameaçadas, identificando sobretudo as caçadeiras e as pistolas.
 
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