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ONG acusa empresas de tecnologia de usar mão-de-obra explorada na China

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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As empresas IBM, Microsoft, Dell, Lenovo e HP foram acusados pelo National Labor Committee (NCL), uma ONG norte-americana, de usar componentes produzidos em uma fábrica no sul da China que submete seus funcionários a condições sub-humanas.

Segundo reportagem publicada nesta quinta-feira (19) pelo jornal "Shanghai Daily", as cinco multinacionais se mostraram dispostas a colaborar com uma investigação sobre o tratamento recebido por funcionários da Meitai Plastics & Electronics, empresa que se dedica à produção de teclados e impressoras na Província de Cantão.

Após a publicação do relatório da NLC, que se define como defensora dos direitos humanos e dos trabalhadores, as companhias afirmaram que nenhuma delas tem contacto directo com a Meitai Plastics & Electronics, e que a fábrica pertence a alguns empresários taiwaneses terceirizados por um intermediário.

O relatório afirma que na fábrica trabalham 2.000 pessoas em turnos de 12 horas por dia durante sete dias por semana. Estes indivíduos recebem um salário de 4 iuanes (US$ 0,64) por hora.

Os funcionários, na maior parte mulheres de 18 a 24 anos, não podem conversar, escutar música, levantar suas cabeças, nem colocar as mãos nos bolsos durante seu horário de trabalho --podem sair da fábrica, com permissão, apenas dois dias por mês.

Os funcionários são incentivados com slogans como "se esforcem continuamente para conseguir a perfeição", "deseje a empresa tanto como a sua casa" e "vigie activamente os outros", diz o NLC.

A fábrica, localizada em Dongguan (Cantão), também contraria a legislação trabalhista chinesa, pois seus funcionários trabalham 80,5 horas por semana, 388% a mais que o permitido pela lei chinesa.

As cinco gigantes da informática não são as únicas que foram denunciadas pela NLC, que em seu site afirma ter "pressionado dezenas de companhias, como Gap, Wal-Mart e Walt Disney, a melhorarem as condições em suas linhas de produção e respeitarem os direitos humanos e dos trabalhadores".


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