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Depois de quatro anos de governo socialista, algumas promessas ficaram por cumprir

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Depois de quatro anos de governo socialista, algumas promessas ficaram por cumprir


Hoje às 09:29





Esta sexta-feira completam-se quatro anos desde que o PS venceu as eleições legislativas com maioira absoluta. Durante a campanha eleitoral várias promessas foram feitas aos portugueses, a TSF procurou saber se foram ou não cumpridas.








  • ano Tecnológico, a nossa Prioridade»: Jornalista Rita Costa falou com o coordenador deste projecto, Carlos Zorrinnho, que faz um balanço muito positivo
  • «Vamos retirar 300 mil idosos da pobreza»: Jornalista Cristina Lai Men avança que 192 é o número de beneficiários, segundo o Ministério
  • «Objectivo: recuperar 150 mil empregos»: Jornalista Rita Costa explica que esta é uma promessa que ficou por cumprir
  • «Inglês para todos desde o Básico»: Jornalista Cristina Lai Men diz que o inglês chegou a todas as escolas, mas a associação de professores lamenta que a disicplina esteja à margem do curriculum


Num dos cartazes da campanha do PS lia-se «Plano Tecnológico, a nossa prioridade». Se há quem considere que nesta matéria era urgente o país andar mais depressa, outros lembram que houve avanços positivos.
O coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, assegura que o plano foi uma prioridade não só para o Governo, mas também para «os 725 mil que se inscreveram nas novas oportunidades e para os que passaram a aceder através da banda larga».
O coordenador do plano tecnológico faz um balanço muito positivo e garante que as medidas superaram os objectivos iniciais, «executámos muito mais do que se previu», afirmou.
Na avaliação do European Inovations Score Award, Portugal foi o quinto país que mais progrediu tecnologicamente uma aceleração que o presidente do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, José Tribolet, considera que era necessária.
«Continuavamos ao ritmo da lesma e isso era grave. E agora isto é imparável» e para o bem ou para o mal, o plano tecnológico mudou a forma de relacionamento entre os cidadãos, as empresas e o Estado», concluiu.
Noutro dos cartazes de campanha do PS, prometia-se retirar 300 mil idosos da pobreza. O Governo acredita que vai atingir essa meta até ao final da legislatura, mas esse número está ainda longe de ser alcançado.
Por agora, só 192 mil recebem o subsídio, de acordo com dados do ministério. O presidente da rede europeia anti-pobreza admite que o complemento ajudou, mas não é suficiente.
O ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, diz que há diferenças em algumas regiões do país, sobretudo nas grandes cidades porque há ainda quem não saiba o que é o complemento solidário para idosos.
Por isso, divulgar o complemento e chegar perto dos 300 mil idosos beneficiários continua a ser a meta do Governo.
Outra das promessas do Governo, há quatro anos, era «Inglês para todos desde o básico».
O Ministério da Educação não aceitou falar com a TSF, já os professores de inglês reconhecem que a medida foi cumprida, mas contestam que a disciplina esteja à margem do curriculo, sem avaliação, como qualquer outra actividade de enriquecimento curricular.
Alberto Gaspar, da associação de professores de inglês, revelou que a maioria dos alunos até se inscreve na disciplina, mas a frequência às aulas não é obrigatória.
A iniciação à lingua inglesa pode acontecer no 1º, 3º ou 5º ano de escolaridade, o que desmotiva os alunos que têm de repetir a matéria, sublinhou ainda o docente.
Outra das promessas, e talvez a mais conhecida, foi a criação de 150 mil empregos, uma meta que o próprio Governo já admitiu que não vai cumprir devido ao contexto económico mundial.
O secretário geral da CGTP, Carvalho da Silva, diz que só se pode olhar de uma forma para o cartaz que em 2005 esteve, por exemplo no Campo Pequeno.
«Temos que olhar com frustação e tristeza e para, além disso, a qualidade do emprego em Portugal não melhorou. Agravou-se a precariedade e não se atingiu a criação de emprego que era necessária», sublinhou.
Os quatro anos sobre a maioria absoluta do PS vão ser tema de debate, depois das 10:00 no Fórum TSF.
 
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