Matapitosboss
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Seis acções em mínimos
Fortes quedas do BCP, Galp e Cimpor levam bolsa a cair mais de 2%
A bolsa nacional fechou em forte queda, a acompanhar novo dia negro nos mercados accionistas mundiais, devido aos sinais de agravamento da recessão económica e dos resultados das empresas. Numa sessão em que seis cotadas atingiram mínimos, o PSI-20 cedeu mais de 2%, penalizado sobretudo pelas fortes quedas do BCP, Galp, Cimpor e Sonae Indústria.
O PSI-20 desceu 2,21% para fechar a valer 6.021,44 pontos, com 17 cotadas em queda e três em alta. Lisboa acompanhou o sentimento fortemente negativo das principais praças mundiais, que voltaram a reflectir o pessimismo dos investidores quanto à evolução da economia mundial e o seu impacto nos resultados das empresas.
As praças europeias estão já a negociar no nível mais baixo dos últimos seis anos, acumulando perdas acima de 10% em 2009, Wall Street regista a pior semana desde Novembro e no Japão o índice Topix atingiu um mínimo desde 1984. Lisboa acumula uma queda de 5,04% este ano e está a negociar em mínimos de Dezembro passado.
O Banco Comercial Português voltou a ser o título que mais penalizou a praça portuguesa, tendo atingido um novo mínimo histórico nos 0,649 euros. As acções do maior banco privado português fecharam a descer 4,34% para 0,66 euros, depois de mais duas casas de investimento terem revisto em baixa a avaliação do BCP.
Depois de ontem o JPMorgan ter cortado o preço-alvo do banco para 0,58 euros, hoje a Espírito Santo Research desceu a avaliação das acções para 0,70 euros e o KBW reduziu o “target” para 0,65 euros.
A espelhar o pessimismo com o evoluir da situação do sector financeiro, os restantes bancos portugueses também terminaram em forte queda. O Banco Espírito Santo caiu 3,37% para 5,01 euros e o BPI cedeu 3,2% para 1,45 euros.
Penalizada pela queda do BCP, onde é um dos maiores accionistas, a Teixeira Duarte caiu 2,86% para 0,44 euros, atingindo novo mínimo histórico nos 0,43 euros. A empresa é a maior accionista da Cimpor, que fechou igualmente em forte queda. Os títulos da cimenteira desceram 7,54% para 3,19 euros.
A Sonae Indústria foi outro dos títulos mais penalizados da sessão, com uma queda de 5,98% para 1,45 euros (um novo mínimo histórico), depois de ter anunciado que os prejuízos de 2008 superaram os 100 milhões de euros e que 2009 não deverá ser um ano melhor.
Na família Sonae, a SGPS caiu 5,82% para 0,44 euros e a Sonaecom desceu 2,32% para 1,09 euros.
Ainda em mínimos, destaque para a Martifer, que cedeu 0,32% para 3,13 euros, a Portucel, que baixou 0,07% para 1,39 euros e ainda a Lisgráfica.
A Galp Energia, a reflectir a queda dos preços do petróleo, afundou 3,2% para 8,20 euros. Ainda com quedas intensas, a Brisa recuou 3,7% para 4,95 euros, a Altri desceu 4,55% para 1,62 euros e a Zon Multimedia caiu 3,06% para 3,955 euros.
PT e REN escapam
A Portugal Telecom e a REN confirmaram hoje o estatuto de títulos refúgio em alturas de fortes quedas nas bolsas.
A operadora somou 0,37% para 6,32 euros no dia em que anunciou o interesse em concorrer a uma licença móvel em Moçambique e a REN apreciou 1,72% para 2,96 euros, depois de ter anunciado que irá efectuar investimentos de 500 milhões de euros este ano.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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Fortes quedas do BCP, Galp e Cimpor levam bolsa a cair mais de 2%
A bolsa nacional fechou em forte queda, a acompanhar novo dia negro nos mercados accionistas mundiais, devido aos sinais de agravamento da recessão económica e dos resultados das empresas. Numa sessão em que seis cotadas atingiram mínimos, o PSI-20 cedeu mais de 2%, penalizado sobretudo pelas fortes quedas do BCP, Galp, Cimpor e Sonae Indústria.
O PSI-20 desceu 2,21% para fechar a valer 6.021,44 pontos, com 17 cotadas em queda e três em alta. Lisboa acompanhou o sentimento fortemente negativo das principais praças mundiais, que voltaram a reflectir o pessimismo dos investidores quanto à evolução da economia mundial e o seu impacto nos resultados das empresas.
As praças europeias estão já a negociar no nível mais baixo dos últimos seis anos, acumulando perdas acima de 10% em 2009, Wall Street regista a pior semana desde Novembro e no Japão o índice Topix atingiu um mínimo desde 1984. Lisboa acumula uma queda de 5,04% este ano e está a negociar em mínimos de Dezembro passado.
O Banco Comercial Português voltou a ser o título que mais penalizou a praça portuguesa, tendo atingido um novo mínimo histórico nos 0,649 euros. As acções do maior banco privado português fecharam a descer 4,34% para 0,66 euros, depois de mais duas casas de investimento terem revisto em baixa a avaliação do BCP.
Depois de ontem o JPMorgan ter cortado o preço-alvo do banco para 0,58 euros, hoje a Espírito Santo Research desceu a avaliação das acções para 0,70 euros e o KBW reduziu o “target” para 0,65 euros.
A espelhar o pessimismo com o evoluir da situação do sector financeiro, os restantes bancos portugueses também terminaram em forte queda. O Banco Espírito Santo caiu 3,37% para 5,01 euros e o BPI cedeu 3,2% para 1,45 euros.
Penalizada pela queda do BCP, onde é um dos maiores accionistas, a Teixeira Duarte caiu 2,86% para 0,44 euros, atingindo novo mínimo histórico nos 0,43 euros. A empresa é a maior accionista da Cimpor, que fechou igualmente em forte queda. Os títulos da cimenteira desceram 7,54% para 3,19 euros.
A Sonae Indústria foi outro dos títulos mais penalizados da sessão, com uma queda de 5,98% para 1,45 euros (um novo mínimo histórico), depois de ter anunciado que os prejuízos de 2008 superaram os 100 milhões de euros e que 2009 não deverá ser um ano melhor.
Na família Sonae, a SGPS caiu 5,82% para 0,44 euros e a Sonaecom desceu 2,32% para 1,09 euros.
Ainda em mínimos, destaque para a Martifer, que cedeu 0,32% para 3,13 euros, a Portucel, que baixou 0,07% para 1,39 euros e ainda a Lisgráfica.
A Galp Energia, a reflectir a queda dos preços do petróleo, afundou 3,2% para 8,20 euros. Ainda com quedas intensas, a Brisa recuou 3,7% para 4,95 euros, a Altri desceu 4,55% para 1,62 euros e a Zon Multimedia caiu 3,06% para 3,955 euros.
PT e REN escapam
A Portugal Telecom e a REN confirmaram hoje o estatuto de títulos refúgio em alturas de fortes quedas nas bolsas.
A operadora somou 0,37% para 6,32 euros no dia em que anunciou o interesse em concorrer a uma licença móvel em Moçambique e a REN apreciou 1,72% para 2,96 euros, depois de ter anunciado que irá efectuar investimentos de 500 milhões de euros este ano.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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