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Homicídio de jovem arquivado

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Nov 18, 2007
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O Ministério Público (MP) de Vila Real de Santo António arquivou o processo do homicídio do jovem Jorge Nascimento, de 27 anos, ocorrido há dez anos na zona de Castro Marim. Invocando "ténues indícios existentes nos autos que não permitem imputar aos arguidos a prática dos factos sob investigação", o MP deu por encerrada a investigação.

A família do jovem técnico superior do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Loulé não se conforma e vai apelar desta decisão ao procurador-geral da República.

"O depoimento prestado pelo empregado numa bomba de gasolina em Cartaya, Espanha, que atendeu, na data dos factos, dois indivíduos portugueses e reconheceu um deles, bem como as respectivas fotografias quando efectuaram um levantamento num multibanco de Huelva, foi desvalorizado pelo MP", queixa-se René Nascimento, pai da vítima.

René tem dificuldade em aceitar o arquivamento do processo, quando "um dos indivíduos, suspeitos do crime, está referenciado e caiu em várias contradições durante o processo", afirma o pai da vítima, que lembra a mudança de fisionomia do suspeito, logo após o crime.

O progenitor de Jorge Nascimento não quer acreditar em "crime perfeito" e, apesar de reconhecer "o empenhamento da Polícia Judiciária nas investigações", quer mesmo que o caso não seja encerrado sem que se esgotem todas as possibilidades.

"Sei que a PJ conseguiu, com meios técnicos do estrangeiro, retocar as fotografias tiradas no multibanco de Huelva, que poderiam voltar a ser exibidas na Comunicação Social e ajudar a descobrir os autores do crime", explica René Nascimento.

Com a mulher ainda em tratamento psicológico abalada pela perda do filho, René Nascimento, passados dez anos, afirma que a família só terá "algum sossego quando o crime, em que foi morto um jovem licenciado, com um grande futuro pela frente, for devidamente punido", garante.

ABATIDO COM DOIS TIROS E ATIRADO PARA LOCAL ERMO

Jorge Nascimento regressava a casa, em Faro, depois de um dia de trabalho, em Loulé. Estacionou o carro e, de pronto, dois indivíduos sequestraram-no. Roubaram-lhe o cartão de crédito e efectuaram um levantamento de 30 contos num multibanco perto da sua residência. Depois, transportaram-no, na sua própria viatura, em direcção a Espanha. Perto de Castro Marim foi morto com dois tiros na nuca e atirado para um local ermo. Só dois dias depois o condutor de uma motorizada encontraria o corpo numa ribanceira.

PORMENORES

INVESTIGAÇÃO

A PJ de Faro empenhou grande número de elementos nas investigações, que incidiram as atenções sobre toxicodependentes frequentadores do local próximo do rapto.

FOTOGRAFIAS

As fotografias de dois suspeitos da câmara de um multibanco de Huelva, onde foi realizado outro levantamento, chegaram a ser divulgadas por televisões e jornais. Apesar disso, a PJ não conseguiu descobrir as suas identidades.
Teixeira Marques
 
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