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RoterTeufel
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Silves: Segurança Social e GNR deram, ontem à tarde, cumprimento a uma ordem da delegada de saúde
Lar fecha com protestos
Foi com protestos e choro que se deu, ontem à tarde, o encerramento de um lar de idosos ilegal que funcionava no sítio de Casas da Ribeira, em Silves. A ordem de fecho fora decretada pela delegada de Saúde, ao final do dia de sexta-feira. Quase todos os 28 utentes foram encaminhados para lares de Faro, Tavira e Quarteira, enquanto os restantes foram acolhidos pelas famílias.
Duas dezenas de familiares dos idosos mostraram a sua revolta no momento em que técnicos da Segurança Social e militares da GNR entraram nas instalações para retirar os utentes. Artur Paquete, que tinha a sogra no lar, foi um dos contestatários: "É uma grande injustiça. Os velhotes são bem tratados".
Apesar dos protestos, a retirada dos idosos, alguns de lágrimas nos olhos, decorreu sem incidentes. Estes foram transportados pelos bombeiros para o Centro de Saúde de Silves, onde foi visto o seu estado de saúde, seguindo depois para os novos lares.
A delegada de Saúde, Lisete Romão, tomou a decisão de encerramento por considerar que os idosos se encontravam "em grande risco", mesmo "de vida", reafirmando o que já tinha dito ao CM : "Há idosos com sinais de desnutrição". A ASAE também selara a cozinha por falta de condições.
O director da Segurança Social de Faro, Jorge Botelho, referiu que o organismo que dirige se limitou "a cumprir as instruções de uma entidade compe-tente".
A advogada dos proprietários do lar, Paula Barros, ainda esteve reunida com a delegada de Saúde para tentar encontrar uma solução que evitasse o encerramento, mas "ela foi completamente irredutível". A causídica garantiu que as pessoas eram bem tratadas.
PORMENORES
PROMESSA
A dona do lar afiançou que tem a garantia da Segurança Social de que as pessoas foram levadas temporariamente. "Vamos fazer obras para legalizar tudo e depois os idosos regressam", disse Virgínia Brilhante, esperando que tal aconteça dentro de "um mês, um mês e meio".
PROPOSTA
A advogada propôs a suspensão do encerramento à delegada de Saúde, mas recebeu uma resposta negativa. Paula Barros estranha a decisão de fecho imediato.
ELOGIOS
Os familiares dos idosos foram unânimes nos elogios ao lar. Os utentes também manifestaram agrado com o tratamento que recebiam. "Não tenho queixas a fazer. Tenho sido bem tratada", disse Graciete Pinto, de 83 anos.
Lar fecha com protestos
Foi com protestos e choro que se deu, ontem à tarde, o encerramento de um lar de idosos ilegal que funcionava no sítio de Casas da Ribeira, em Silves. A ordem de fecho fora decretada pela delegada de Saúde, ao final do dia de sexta-feira. Quase todos os 28 utentes foram encaminhados para lares de Faro, Tavira e Quarteira, enquanto os restantes foram acolhidos pelas famílias.
Duas dezenas de familiares dos idosos mostraram a sua revolta no momento em que técnicos da Segurança Social e militares da GNR entraram nas instalações para retirar os utentes. Artur Paquete, que tinha a sogra no lar, foi um dos contestatários: "É uma grande injustiça. Os velhotes são bem tratados".
Apesar dos protestos, a retirada dos idosos, alguns de lágrimas nos olhos, decorreu sem incidentes. Estes foram transportados pelos bombeiros para o Centro de Saúde de Silves, onde foi visto o seu estado de saúde, seguindo depois para os novos lares.
A delegada de Saúde, Lisete Romão, tomou a decisão de encerramento por considerar que os idosos se encontravam "em grande risco", mesmo "de vida", reafirmando o que já tinha dito ao CM : "Há idosos com sinais de desnutrição". A ASAE também selara a cozinha por falta de condições.
O director da Segurança Social de Faro, Jorge Botelho, referiu que o organismo que dirige se limitou "a cumprir as instruções de uma entidade compe-tente".
A advogada dos proprietários do lar, Paula Barros, ainda esteve reunida com a delegada de Saúde para tentar encontrar uma solução que evitasse o encerramento, mas "ela foi completamente irredutível". A causídica garantiu que as pessoas eram bem tratadas.
PORMENORES
PROMESSA
A dona do lar afiançou que tem a garantia da Segurança Social de que as pessoas foram levadas temporariamente. "Vamos fazer obras para legalizar tudo e depois os idosos regressam", disse Virgínia Brilhante, esperando que tal aconteça dentro de "um mês, um mês e meio".
PROPOSTA
A advogada propôs a suspensão do encerramento à delegada de Saúde, mas recebeu uma resposta negativa. Paula Barros estranha a decisão de fecho imediato.
ELOGIOS
Os familiares dos idosos foram unânimes nos elogios ao lar. Os utentes também manifestaram agrado com o tratamento que recebiam. "Não tenho queixas a fazer. Tenho sido bem tratada", disse Graciete Pinto, de 83 anos.