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Líderes europeus apertam o cerco a fundos

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Mai 26, 2007
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Líderes europeus reunidos em Berlim apertam o cerco a fundos especulativos e paraísos fiscais

Os maiores países da União Europeia (UE) insistiram hoje na sua determinação de concretizar uma grande reforma do sistema financeiro internacional, para evitar uma repetição da actual crise, insistindo na regulação dos fundos especulativos e na penalização dos paraísos fiscais.

Esta posição foi assumida pelos líderes da França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Espanha e Holanda, os seis países europeus do G20 (que reúne os países mais ricos e as principais economias emergentes), num encontro em Berlim para preparar a posição europeia para a cimeira deste fórum, a 2 de Abril, em Londres.

“Voltámos a sublinhar a convicção de que todos os mercados financeiros, produtos e participantes devem ser sujeitos a vigilância ou regulação, sem excepção e independentemente do país de origem”, afirmam os Seis nas conclusões do encontro, que contou com a presidência checa da UE e os presidentes do Eurogrupo, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.

Esta necessidade de regulação é urgente para os hedge funds, ou fundos especulativos, “que podem ser um risco sistémico”, e para as agências de notação de risco, afirmam. Os Seis defendem ainda a instituição, “o mais depressa possível”, de uma lista de sanções contra os paraísos fiscais.

Este cerco a alguns dos sectores mais opacos do sistema financeiro, acusados de terem alimentado e agravado a crise financeira, resulta da aproximação de posições dos Seis e, sobretudo, uma alteração da hesitação inicial do Reino Unido face à regulação dos fundos especulativos.

Por iniciativa europeia, a primeira cimeira do G20 foi a 15 de Novembro, em Washington, e definiu 47 áreas de reforma do sistema financeiro a concretizar em Abril.“Berlim é uma etapa importante entre Washington e Londres”, afirmou o Presidente francês, Nicolas Sarkozy. “Em Londres não se tomarão medidas superficiais, mas estruturais”.

Angela Merkel, chanceler alemã que presidiu à cimeira, disse que os Seis acordaram “apoiar a duplicação dos recursos [financeiros] do Fundo Monetário Internacional”, para 500 mil milhões de euros. Isto, para lhe permitir “não apenas gerir as crises mas evitá-las”, precisou Gordon Brown, primeiro- ministro britânico.

Outro tema de preocupação ontem teve a ver com a necessidade de evitar que os planos nacionais contra a recessão — sobretudo as ajudas ao sector automóvel em França, Espanha, Itália e Estados Unidos — se transformem em exercícios proteccionistas, prejudiciais aos parceiros comerciais. os Seis assumem o compromisso de aplicar os seus planos de uma forma que “limite as distorções de concorrência ao mínimo absoluto”.

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