O grupo de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional está a pedir às Nações Unidas para imporem um embargo a israelitas e palestinianos, afirmando que os dois lados usaram armas vindas do estrangeiro para atacarem civis nas três semanas de guerra na Faixa de Gaza. A Amnistia diz ter “provas de crimes de guerra e de outras violações sérias da lei internacional por todas as partes”.
Israel usou fósforo branco e outras armas fornecidas pelos Estados Unidos, matando centenas de civis e destruindo casas, diz o grupo sedeado em Londres. A Amnistia encontrou munições de diferentes tipos, bombas e mísseis lançados pela aviação israelita em recreios de escolas casas e hospitais de Gaza.
A Amnistia sublinha que as armas israelitas vêm dos Estados Unidos: “em grande medida, a ofensiva militar em Gaza foi realizada com armas, munições e equipamento militar fornecido pelos EUA e pago com dinheiro dos contribuintes”, afirma no relatório o director para o Médio Oriente da organização, Malcom Smart, citado pela CNN.
Por seu turno, o Hamas e outros grupos palestinianos lançaram “rockets” não guiados contra alvos israelitas, visando indiscriminadamente áreas civis.
Israel e o Hamas rejeitaram as conclusões do relatório de 38 páginas. Segundo disse à televisão britânica BBC o porta-voz do Governo israelita, Mark Regev, o fósforo branco não foi usado contra civis e os israelitas tentaram “ser tão cirúrgicos como é humanamente possível numa situação de combate difícil”. O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, descreveu o relatório como “injusto”, afirmando à agência Reuters que não há comparação entre as armas israelitas e os palestinianos “que se defendem com espingardas e outras armas primitivas”.
Os ataques israelitas “resultaram na morte de centenas de crianças e outros civis e destruição massiva de casas e infra-estruturas”, afirmou Donatella Rovera, chefe da missão de investigação da Amnistia no Sul de Israel e em Gaza. “Apesar de muito menos letais do que o armamento usado por Israel”, os ataques com “rockets” do Hamas “também constituem um crime de guerra e causaram a morte de vários civis”.
Publico
Israel usou fósforo branco e outras armas fornecidas pelos Estados Unidos, matando centenas de civis e destruindo casas, diz o grupo sedeado em Londres. A Amnistia encontrou munições de diferentes tipos, bombas e mísseis lançados pela aviação israelita em recreios de escolas casas e hospitais de Gaza.
A Amnistia sublinha que as armas israelitas vêm dos Estados Unidos: “em grande medida, a ofensiva militar em Gaza foi realizada com armas, munições e equipamento militar fornecido pelos EUA e pago com dinheiro dos contribuintes”, afirma no relatório o director para o Médio Oriente da organização, Malcom Smart, citado pela CNN.
Por seu turno, o Hamas e outros grupos palestinianos lançaram “rockets” não guiados contra alvos israelitas, visando indiscriminadamente áreas civis.
Israel e o Hamas rejeitaram as conclusões do relatório de 38 páginas. Segundo disse à televisão britânica BBC o porta-voz do Governo israelita, Mark Regev, o fósforo branco não foi usado contra civis e os israelitas tentaram “ser tão cirúrgicos como é humanamente possível numa situação de combate difícil”. O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, descreveu o relatório como “injusto”, afirmando à agência Reuters que não há comparação entre as armas israelitas e os palestinianos “que se defendem com espingardas e outras armas primitivas”.
Os ataques israelitas “resultaram na morte de centenas de crianças e outros civis e destruição massiva de casas e infra-estruturas”, afirmou Donatella Rovera, chefe da missão de investigação da Amnistia no Sul de Israel e em Gaza. “Apesar de muito menos letais do que o armamento usado por Israel”, os ataques com “rockets” do Hamas “também constituem um crime de guerra e causaram a morte de vários civis”.
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