A economia alemã poderá contrair-se cinco por cento este ano, ou ainda mais, se a partir do Verão não se iniciar a retoma, segundo estimativas do maior banco privado do país, o Deutsche Bank.
"A economia alemã só recuará cinco por cento em 2009 se no Verão houver uma verdadeira retoma", disse hoje nas páginas do jornal “Bild” o chefe do gabinete de estudos económicos do Deutsche Bank, Norbert Walter.
No entanto, "é possível que não haja qualquer recuperação, e por isso não é de excluir um crescimento negativo ainda maior", advertiu Walter.
Até agora, o Deutsche Bank tinha previsto um recuo do Produto Interno Bruto (PIB) alemão de quatro por cento, enquanto o governo mantém o seu prognóstico de uma queda de 2,5 por cento.
A Alemanha já está em recessão técnica desde o terceiro trimestre de 2008, depois de registar duas quedas sucessivas do PIB de 0,5 por cento cada uma.
No último trimestre de 2008, a contracção da maior economia europeia agravou-se, atingindo 1,7 por cento.
Nas declarações ao "Bild", Walter acusou empresários e políticos de "estarem a menosprezar a gravidade da situação", e a ignorar a realidade. "Até à Páscoa, todos as previsões sobre a conjuntura estarão ultrapassadas", advertiu o economista.
Para tentar ultrapassar a crise, Walter propôs um programa global, sob a direcção do presidente norte-americano Barack Obama. "Temos de arrancar com um programa coordenado para estimular a conjuntura que conduza a mais gastos privados e públicos", disse o economista-chefe do Deutsche Bank.
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"A economia alemã só recuará cinco por cento em 2009 se no Verão houver uma verdadeira retoma", disse hoje nas páginas do jornal “Bild” o chefe do gabinete de estudos económicos do Deutsche Bank, Norbert Walter.
No entanto, "é possível que não haja qualquer recuperação, e por isso não é de excluir um crescimento negativo ainda maior", advertiu Walter.
Até agora, o Deutsche Bank tinha previsto um recuo do Produto Interno Bruto (PIB) alemão de quatro por cento, enquanto o governo mantém o seu prognóstico de uma queda de 2,5 por cento.
A Alemanha já está em recessão técnica desde o terceiro trimestre de 2008, depois de registar duas quedas sucessivas do PIB de 0,5 por cento cada uma.
No último trimestre de 2008, a contracção da maior economia europeia agravou-se, atingindo 1,7 por cento.
Nas declarações ao "Bild", Walter acusou empresários e políticos de "estarem a menosprezar a gravidade da situação", e a ignorar a realidade. "Até à Páscoa, todos as previsões sobre a conjuntura estarão ultrapassadas", advertiu o economista.
Para tentar ultrapassar a crise, Walter propôs um programa global, sob a direcção do presidente norte-americano Barack Obama. "Temos de arrancar com um programa coordenado para estimular a conjuntura que conduza a mais gastos privados e públicos", disse o economista-chefe do Deutsche Bank.
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