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Lisboa: Pai de jovem electrocutado num semáforo há doze anos pede rua com nome do fil

joseseg

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Mai 26, 2007
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O pai do rapaz que morreu electrocutado por um semáforo vai reclamar na próxima reunião do executivo da Câmara de Lisboa o cumprimento de uma promessa com dez anos: a atribuição do nome Ruben Cunha a uma rua.

Em declarações à Agência Lusa, Francisco Cunha afirmou que vai na próxima quarta-feira intervir na reunião pública do executivo a pedir que a autarquia cumpra "uma promessa que já vem do tempo do [ex-presidente] João Soares".

Ruben Cunha morreu no hospital devido a lesões provocadas por uma descarga eléctrica que recebeu após carregar no botão de um semáforo no Campo Grande em 1997.

A atribuição do nome do jovem a uma rua em Telheiras, perto do colégio que frequentava, foi "uma promessa do doutor João Soares", disse Francisco Cunha, acrescentando que manteve encontros com os executivos que se lhe seguiram na autarquia, mas nunca conseguiu que fosse cumprida.

"Na próxima reunião pública vou levantar o assunto junto do presidente António Costa, é uma coisa que me custa, mas não estamos a pedir nada de extraordinário, não é uma casa, não é dinheiro, é o cumprimento de um compromisso que apenas carece de uma decisão política", disse.

Francisco Cunha referiu que em Dezembro do ano passado teve uma reunião com o vereador José Sá Fernandes, que "avocou o processo e disse para esperar até 15 de Janeiro" deste ano.

"Entretanto, passou a data e nada aconteceu. Depois, disseram-nos que o assunto estava com o vereador Cardoso e Silva [responsável pelas Finanças e toponímia], mas não sabemos mais nada de concreto", acrescentou.

"Lutamos por isto há dez anos", afirmou, recordando que numa acção que moveram em tribunal, os pais do jovem viram reconhecida a culpabilidade da autarquia e da empresa responsável pela manutenção dos semáforos, recebendo uma indemnização de mais de 200 mil euros que usaram para montar uma galeria de arte em memória do filho.

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