O ministro dos Negócios Estrangeiros português defendeu hoje em Bruxelas um reforço da coordenação a nível da União Europeia para fazer face à crise financeira e económica e à destruição “absolutamente vertiginosa” do emprego.
Luís Amado, que falava à entrada de uma reunião dos chefes de diplomacia dos 27, disse que “as populações europeias estão todas muito preocupadas com o que se está a passar, a destruição de emprego é absolutamente vertiginosa e nesse ponto é fundamental que a UE faça todo o seu esforço de coordenação das suas acções com as acções dos Estados-membros”.
“É essa a mensagem do Governo português: o reforço da coordenação ao nível europeu para sustentar o desenvolvimento de um processo que exige a mobilização de todas as forças institucionais da UE”, afirmou.
Comentando o encontro de domingo entre os chefes de Estado e de Governo dos quatro países europeus do G20 – Alemanha, França, Reino Unido e Itália –, Amado apontou que essa “reunião de Berlim teve um âmbito de participação limitado” e defendeu que, face às “dimensões extraordinárias” da actual crise, é “absolutamente fundamental” o “reforço da intervenção da UE e das suas instituições”.
Preparação do Conselho da Primavera
“Hoje teremos oportunidade de debater o plano de recuperação económica e financeira que a Comissão nos propõe na perspectiva do debate que será realizado informalmente no dia 1 de Março e de decisões que serão preparadas para o Conselho da Primavera”, finalizou.
Os líderes europeus reúnem-se “informalmente” em Bruxelas a 1 de Março próximo e a 19 e 20 do mesmo mês terão a habitual reunião “formal” conhecida como Cimeira da Primavera, dominada por temas económicos.
Inicialmente concebida para discutir a Estratégia de Lisboa de modernização da economia europeia, esta última reunião será desta vez dominada pela actual situação económica e financeira.
Publico
Luís Amado, que falava à entrada de uma reunião dos chefes de diplomacia dos 27, disse que “as populações europeias estão todas muito preocupadas com o que se está a passar, a destruição de emprego é absolutamente vertiginosa e nesse ponto é fundamental que a UE faça todo o seu esforço de coordenação das suas acções com as acções dos Estados-membros”.
“É essa a mensagem do Governo português: o reforço da coordenação ao nível europeu para sustentar o desenvolvimento de um processo que exige a mobilização de todas as forças institucionais da UE”, afirmou.
Comentando o encontro de domingo entre os chefes de Estado e de Governo dos quatro países europeus do G20 – Alemanha, França, Reino Unido e Itália –, Amado apontou que essa “reunião de Berlim teve um âmbito de participação limitado” e defendeu que, face às “dimensões extraordinárias” da actual crise, é “absolutamente fundamental” o “reforço da intervenção da UE e das suas instituições”.
Preparação do Conselho da Primavera
“Hoje teremos oportunidade de debater o plano de recuperação económica e financeira que a Comissão nos propõe na perspectiva do debate que será realizado informalmente no dia 1 de Março e de decisões que serão preparadas para o Conselho da Primavera”, finalizou.
Os líderes europeus reúnem-se “informalmente” em Bruxelas a 1 de Março próximo e a 19 e 20 do mesmo mês terão a habitual reunião “formal” conhecida como Cimeira da Primavera, dominada por temas económicos.
Inicialmente concebida para discutir a Estratégia de Lisboa de modernização da economia europeia, esta última reunião será desta vez dominada pela actual situação económica e financeira.
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