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A PSP de Braga apreendeu cinco exemplares de um livro que reproduz na capa uma pintura de Gustave Courbet mostrando o sexo de uma mulher, "não por censura mas para evitar desacatos", disse fonte policial.
O segundo comandante da PSP, Subintendente Henriques Almeida, adiantou que a exposição dos livros estava a atrair a curiosidade das crianças que brincam na zona - uma área pedonal no centro da cidade - cujos pais se mostravam incomodados com o facto.
As crianças, que ali brincam em grande número, terão visto o livro e começado a chamar outras para irem ver a pintura, o que levou as mães e os pais a chamar a PSP, acentuou.
"Havia possibilidade de haver discussões e mesmo desacatos entre os livreiros e os pais das crianças", afirmou, frisando que vários cidadãos se dirigiram ao piquete da polícia que se encontra "de guarda" ao Banco de Portugal queixando-se e ameaçando "tomar medidas".
Henriques Almeida diz que, pessoalmente, "não considera a reprodução do quadro como pornográfica", garantindo que não foi "censória" a intenção da acção policial.
"Se não tivéssemos agido e houvesse desacatos, éramos criticados... Assim, decidimos agir preventivamente", sublinhou.
O responsável policial garantiu que o caso será enviado, de seguida, para o Tribunal a quem competirá a decisão sobre uma eventual devolução dos livros: "faremos o que o Tribunal disser", garantiu, frisando que, "se houver motivo para algum reparo a fazer aos agentes que actuaram, ele será feito".
O livreiro garante que o auto de apreensão considera o conteúdo da imagem como "pornográfico" e anunciou, hoje, que vai recorrer aos tribunais.
António Lopes adiantou que vai, também, enviar exposições ao Presidente da Republica, e aos grupos parlamentares da Assembleia da Republica: "sei que a PSP não recebeu ordens do ministério da Cultura, mas a verdade é que se sentem, actualmente, à vontade para o fazer", afirmou.
Para o empresário, deve ter sido a primeira vez que um livro foi apreendido depois do 25 de Abril".
O segundo comandante da PSP, Subintendente Henriques Almeida, adiantou que a exposição dos livros estava a atrair a curiosidade das crianças que brincam na zona - uma área pedonal no centro da cidade - cujos pais se mostravam incomodados com o facto.
As crianças, que ali brincam em grande número, terão visto o livro e começado a chamar outras para irem ver a pintura, o que levou as mães e os pais a chamar a PSP, acentuou.
"Havia possibilidade de haver discussões e mesmo desacatos entre os livreiros e os pais das crianças", afirmou, frisando que vários cidadãos se dirigiram ao piquete da polícia que se encontra "de guarda" ao Banco de Portugal queixando-se e ameaçando "tomar medidas".
Henriques Almeida diz que, pessoalmente, "não considera a reprodução do quadro como pornográfica", garantindo que não foi "censória" a intenção da acção policial.
"Se não tivéssemos agido e houvesse desacatos, éramos criticados... Assim, decidimos agir preventivamente", sublinhou.
O responsável policial garantiu que o caso será enviado, de seguida, para o Tribunal a quem competirá a decisão sobre uma eventual devolução dos livros: "faremos o que o Tribunal disser", garantiu, frisando que, "se houver motivo para algum reparo a fazer aos agentes que actuaram, ele será feito".
O livreiro garante que o auto de apreensão considera o conteúdo da imagem como "pornográfico" e anunciou, hoje, que vai recorrer aos tribunais.
António Lopes adiantou que vai, também, enviar exposições ao Presidente da Republica, e aos grupos parlamentares da Assembleia da Republica: "sei que a PSP não recebeu ordens do ministério da Cultura, mas a verdade é que se sentem, actualmente, à vontade para o fazer", afirmou.
Para o empresário, deve ter sido a primeira vez que um livro foi apreendido depois do 25 de Abril".