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Carnaval/Brasil: 70 mil pessoas assistiram ao espectáculo de luzes e cores nos desfiles das Escolas de Samba no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, Brasil, 24 Fev (Lusa) - Pelo menos 70 mil pessoas assistiram às duas noites de desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial no Sambódromo na Marquês de Sapucaí durante o Carnaval no Rio de Janeiro, que se encerrou na manhã de hoje.
As 12 Escolas de Samba que se apresentaram nas noites de domingo e segunda-feira levaram para a passarela do samba temas como a paixão, os tambores africanos, o povo brasileiro, a história do samba, mitos da Bahia e os combustíveis, além de crenças e religiões, célebres escritores da literatura brasileira e diversidade cultural.
Com cerca de cinco mil integrantes, cada agremiação tinha no máximo 80 minutos para atravessar os 800 metros de pista do Sambódromo.
A disputa pela Escola vencedora do Carnaval carioca em 2009 será bastante concorrida. O apuramento do desfile com as notas dos jurados ocorre quarta-feira de cinzas, quando será conhecida a campeã.
A Escola Mocidade Independente de Padre Miguel, que desfilou na primeira noite, levou para a Sapucaí o enredo que homenageou grandes nomes da literatura brasileira, como Machado de Assis e Guimarães Rosa.
A campeã do Carnaval 2008, Beija-Flor de Nilópolis, a penúltima escola a desfilar no domingo, foi um dos destaques da primeira noite. A agremiação levou um enredo sobre as origens históricas do banho, com mais de sete mil litros de água nos seus carros alegóricos. Este ano, a Beija-Flor luta pelo tricampeonato.
Ainda na madrugada de domingo para segunda-feira, a Unidos da Tijuca foi a última escola a atravessar a Marquês de Sapucaí e dedicou seu desfile a uma aventura espacial, com o tema sobre a "odisseia no espaço" com naves espaciais e cenários da série "Guerra nas estrelas".
Na segunda noite de desfiles das Escolas de Samba, o tambor como instrumento milenar de distintas culturas foi o tema escolhido pela Académicos do Salgueiro, vice-campeã de 2008. O seu carro abre-alas, o de maior destaque que dá início ao desfile, levou tambores gigantes e acrobatas profissionais.
Os mais de 4.000 componentes mostraram através de diferentes fantasias significados do instrumento para o samba, as festas populares e rituais religiosos.
A agremiação Imperatriz Leopoldinense, conhecida pela perfeição técnica do seu desfile que completa 50 anos de existência, resgatou as origens do samba carioca.
A apresentação da Portela gerou grande expectativa e foi recebida pelo público com o grito de "campeã". A Escola foi a que mais venceu o Carnaval do Rio de Janeiro com 21 títulos e este ano mostrou um espetáculo sobre o amor em diferentes histórias e culturas.
No entanto, o último título da Portela data de 1984 e nos últimos anos, apesar de se manter no Grupo Especial, esteve longe da disputa pelo primeiro lugar.
A tradicional Estação Primeira de Mangueira, penúltima a desfilar no Sambódromo, representou a formação do povo brasileiro baseada na obra do antropólogo Darcy Ribeiro. A agremiação levou para a avenida do samba a mistura de etnias e culturas que contribuiu para a formação e as origens do brasileiro.
A última Escola, que encerrou as duas noites de grandes desfiles do Carnaval 2009, foi a Unidos do Viradouro que homenageou a cultura do Estado da Baía até os primeiros raios de sol da manhã de hoje.
Seu enredo esteve a exaltar o meio ambiente e os combustíveis "verdes", como o biodiesel.
O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, foi o segundo chefe de Estado a comparecer aos desfiles no Rio de Janeiro.
Ele esteve na primeira noite no Sambódromo sob forte esquema de segurança, ao lado da primeira-dama, Marisa Letícia.
Além das Escolas de Samba que representam o ponto alto do Carnaval no Rio de Janeiro com show de luzes, cores e efeitos especiais, os inúmeros blocos de rua são muito famosos na cidade.
Desde sábado até quarta-feira de cinzas, pelo menos 200 blocos de carnaval percorrem as ruas do Rio e reúnem todos os anos milhares de cariocas e turistas que brincam ao Carnaval em festas populares ao ar livre.
FO.
Lusa/Fim
Rio de Janeiro, Brasil, 24 Fev (Lusa) - Pelo menos 70 mil pessoas assistiram às duas noites de desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial no Sambódromo na Marquês de Sapucaí durante o Carnaval no Rio de Janeiro, que se encerrou na manhã de hoje.
As 12 Escolas de Samba que se apresentaram nas noites de domingo e segunda-feira levaram para a passarela do samba temas como a paixão, os tambores africanos, o povo brasileiro, a história do samba, mitos da Bahia e os combustíveis, além de crenças e religiões, célebres escritores da literatura brasileira e diversidade cultural.
Com cerca de cinco mil integrantes, cada agremiação tinha no máximo 80 minutos para atravessar os 800 metros de pista do Sambódromo.
A disputa pela Escola vencedora do Carnaval carioca em 2009 será bastante concorrida. O apuramento do desfile com as notas dos jurados ocorre quarta-feira de cinzas, quando será conhecida a campeã.
A Escola Mocidade Independente de Padre Miguel, que desfilou na primeira noite, levou para a Sapucaí o enredo que homenageou grandes nomes da literatura brasileira, como Machado de Assis e Guimarães Rosa.
A campeã do Carnaval 2008, Beija-Flor de Nilópolis, a penúltima escola a desfilar no domingo, foi um dos destaques da primeira noite. A agremiação levou um enredo sobre as origens históricas do banho, com mais de sete mil litros de água nos seus carros alegóricos. Este ano, a Beija-Flor luta pelo tricampeonato.
Ainda na madrugada de domingo para segunda-feira, a Unidos da Tijuca foi a última escola a atravessar a Marquês de Sapucaí e dedicou seu desfile a uma aventura espacial, com o tema sobre a "odisseia no espaço" com naves espaciais e cenários da série "Guerra nas estrelas".
Na segunda noite de desfiles das Escolas de Samba, o tambor como instrumento milenar de distintas culturas foi o tema escolhido pela Académicos do Salgueiro, vice-campeã de 2008. O seu carro abre-alas, o de maior destaque que dá início ao desfile, levou tambores gigantes e acrobatas profissionais.
Os mais de 4.000 componentes mostraram através de diferentes fantasias significados do instrumento para o samba, as festas populares e rituais religiosos.
A agremiação Imperatriz Leopoldinense, conhecida pela perfeição técnica do seu desfile que completa 50 anos de existência, resgatou as origens do samba carioca.
A apresentação da Portela gerou grande expectativa e foi recebida pelo público com o grito de "campeã". A Escola foi a que mais venceu o Carnaval do Rio de Janeiro com 21 títulos e este ano mostrou um espetáculo sobre o amor em diferentes histórias e culturas.
No entanto, o último título da Portela data de 1984 e nos últimos anos, apesar de se manter no Grupo Especial, esteve longe da disputa pelo primeiro lugar.
A tradicional Estação Primeira de Mangueira, penúltima a desfilar no Sambódromo, representou a formação do povo brasileiro baseada na obra do antropólogo Darcy Ribeiro. A agremiação levou para a avenida do samba a mistura de etnias e culturas que contribuiu para a formação e as origens do brasileiro.
A última Escola, que encerrou as duas noites de grandes desfiles do Carnaval 2009, foi a Unidos do Viradouro que homenageou a cultura do Estado da Baía até os primeiros raios de sol da manhã de hoje.
Seu enredo esteve a exaltar o meio ambiente e os combustíveis "verdes", como o biodiesel.
O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, foi o segundo chefe de Estado a comparecer aos desfiles no Rio de Janeiro.
Ele esteve na primeira noite no Sambódromo sob forte esquema de segurança, ao lado da primeira-dama, Marisa Letícia.
Além das Escolas de Samba que representam o ponto alto do Carnaval no Rio de Janeiro com show de luzes, cores e efeitos especiais, os inúmeros blocos de rua são muito famosos na cidade.
Desde sábado até quarta-feira de cinzas, pelo menos 200 blocos de carnaval percorrem as ruas do Rio e reúnem todos os anos milhares de cariocas e turistas que brincam ao Carnaval em festas populares ao ar livre.
FO.
Lusa/Fim