Bolsa nacional encerra em terreno negativo pela quinta sessão
BCP sobe após quatro dias em queda
Bolsa nacional encerra em terreno negativo pela quinta sessão
A bolsa nacional encerrou em queda, depois de ter estado durante grande parte da sessão a valorizar. O PSI-20 depreciou 0,90%, pressionado essencialmente pelo sector energético e pela PT. O BCP conseguiu hoje finamente recuperar depois de ter caído nas últimas quatro sessões.
O principal índice da bolsa nacional (
PSI-20) negociou nos 5.851,18 pontos com 11 acções a subir e nove em queda. Na Europa, as bolsas também negociaram grande parte da sessão em terreno positivo mas inveteram para o vermelho depois de terem sido divulgados dados económicos negativos nos EUA.
As vendas de casas usadas nos Estados Unidos caíram 5,3% para o nível mais baixo dos últimos 12 anos, em Janeiro, divulgou a Associação Nacional de Imobiliárias. O preço médio de venda caiu 15% face ao mesmo mês do ano anterior.
Por cá, a
EDP foi o título que mais contribui para a tendência do PSI-20 com uma desvalorização de 2,40% para os 2,44 euros. A sua participada, a
EDP Renováveis, também pressionou ao cair 4,84% para os 5,56 euros.
REN e Galp animadas por perspectivas de bons resultados
O restante sector fechou em terreno positivo. A
REN apreciou 1,64% para os 3,09 euros no dia em que apresenta resultados e
Galp Energia avançou 2,19% para os 8,31 euros. A petrolífera deverá apresentar, dia 4 de Março, um forte aumento nos resultados líquidos do quarto trimestre, superior a 100%, de acordo com as estimativas do Espírito Santo Research (ESR). O banco de investimento aponta para lucros de 453 milhões de euros no acumulado de 2008.
A pressionar fechou ainda a
Portugal Telecom com um declínio de 1,40% para os 6,25 euros e a
Brisa que escorregou pela sétima sessão consecutiva. Só hoje a concessionária perdeu 2,36% para os 4,637 euros penalizada por uma revisão em baixa do BNP Paribas.
No restante sector das telecomunicações, a
Zon depreciou 3,91% para os 3,91 euros e a
Sonaecom subiu 2,10% para os 1,12 euros.
BCP recupera de mínimos históricos e contraria queda da banca
A travar maiores perdas fechou a
Jerónimo Martins, com uma subida de 3,82% para os 3,26 euros, a
Cimpor, que avançou 2,13% para os 3,07 euros, e o
BCP que subiu pela primeira vez em cinco sessões, dias em que renovou mínimos históricos.
O maior banco privado nacional (
BCP) somou 1,17% para os 0,61 euros. O presidente da Sonangol, Manuel Vicente, disse hoje em Luanda que o investimento da petrolífera no banco Millenium BCP é "um investimento de longo prazo e para manter".
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
.