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Câmara não privatiza Serviços Municipalizados

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Concessão será feita no âmbito de uma empresa intermunicipal

PAULA ROCHA

A concessão dos Serviços Municipalizados de Aveiro será feita juntamente com os municípios da região através de uma empresa que poderá contar com a participação da Águas de Portugal. Decisão no final deste semestre.

Da privatização para a concessão no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), caindo por terra a hipótese de entregar os serviços de água e saneamento a privados. É esta a opção da Câmara de Aveiro no que toca aos Serviços Municipalizados, cujo futuro passará pela gestão de uma empresa criada pelos 11 municípios da CIRA, com uma comparticipação das Águas de Portugal, ou por uma empresa que envolva apenas as autarquias. As duas soluções estão a ser estudadas e a decisão final deverá ser conhecida no final deste semestre.

Pedro Ferreira, vereador e presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Aveiro (SMA), avançou, ao Jornal de Notícias, que, neste momento, e no âmbito da Região de Aveiro, "existem duas hipóteses" em cima da mesa. "Ou criamos uma parceria com as Águas de Portugal, criando uma empresa semelhante à SIMRIA, mas que iria gerir parte do sistema de rede em baixa. Ou, então, a Região de Aveiro cria a sua própria empresa, só com os 11 municípios".

Pedro Ferreira garante que "a Câmara de Aveiro, por si só, não avançará com o caminho da privatização, só avançamos para uma concessão num destes modelos".

De acordo com estudos realizados, "em termos de negócio, nos próximos 25 anos, os Serviços Municipalizados de Aveiro valerão 50 milhões de euros, isto sem incluirmos as infra-estruturas", adianta Pedro Ferreira. "Não queremos pensar numa lógica de receber mais ou menos. Em termos de futuro, temos de avaliar a rentabilidade do negócio e prefiro prescindir de dois ou três milhões para ter um modelo sustentável. Não podemos pensar só no lucro"", diz ao JN.

Pedro Ferreira garante ainda que ao avançar-se para este modelo "o objectivo é, também, garantir o preço das tarifas, mas oferecendo um melhor serviço à população. Não queremos acabar com os SMA", garante.

O presidente do Conselho de Administração adiantou, ainda, que em 2009 "a empresa irá ter resultados líquidos positivos, ao contrário do que outras forças políticas previam".

Em 2008, os SMA viram reduzido o seu passivo em dois milhões de euros, segundo Pedro Ferreira, que acrescenta tratar-se de "um organismo sustentável". Neste momento, parte das receitas estão a ser utilizadas para pagar "dívidas antigas, relativas a investimentos que foram feitos numa altura em que as tarifas não eram sustentáveis".





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