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Redução do consumo de energia nas unidades hoteleiras

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Estudo revela redução do consumo de energia nas unidades hoteleiras


O consumo de energia nas unidades hoteleiras em Portugal reduziu-se nos últimos dois anos ao terem sido adoptadas medidas como o uso de lâmpadas de baixo consumo ou sistemas automáticos de iluminação, segundo um estudo hoje divulgado. O estudo "Boas práticas ambientais nos hotéis e pousadas", foi desenvolvido pelo Turismo de Portugal e resulta de um inquérito a 481 estabelecimentos hoteleiros nacionais realizado em 2008.

O documento analisa como evoluiu, nos últimos dois anos, a gestão da energia, da água e dos resíduos nos hotéis e pousadas. O próximo inquérito terá lugar em 2010. Segundo o estudo, o uso de lâmpadas economizadoras é a medida mais generalizada, posta em prática por 95 por cento dos estabelecimentos inquiridos, seguindo-se o uso de iluminação automática (em 85 por cento dos edifícios).

Nos últimos dois anos, 72 por cento dos estabelecimentos implantaram estratégias para reduzir o consumo de energia. O facto de quase 80 por cento das unidades deixarem ao critério dos clientes quando devem ser recolhidas as toalhas e lençóis usados permitiu reduzir em muito o consumo de água para lavagem de roupas. Quase metade dos estabelecimentos introduziu, ainda, sistemas automáticos e eficientes de rega e 25 por cento dos hotéis e pousadas já reutiliza as águas de qualidade inferior na rega e em lavagens.

A Madeira, o Centro e Lisboa são as regiões mais sensíveis à necessidade de uma gestão eficiente da água. Separar para reciclar é também, segundo o estudo, uma tendência crescente junto destas unidades. Em 90 por cento colaboram na recolha selectiva dos resíduos (contra 80 por cento em 2006), a que se junta a redução de detritos gerados, já que 3/4 das unidades optaram por não disponibilizar produtos descartáveis aos clientes. De acordo com o estudo, a crescente adesão dos estabelecimentos a medidas que reduzem a sua pegada ecológica e se enquadram na estratégia nacional de desenvolvimento sustentável também coloca Portugal na vanguarda neste domínio.

Publicada no ano passado, a nova legislação dos Empreendimentos Turísticos estabeleceu critérios de sustentabilidade ambiental destes estabelecimentos (como a certificação ambiental ou a disponibilização de espaços verdes) que poderão vir a ter relevância no respectivo processo de classificação, ou seja, no número de estrelas que serão atribuídas a cada unidade hoteleira.

Está também em preparação a legislação para regulamentar as boas práticas ambientais dos empreendimentos e actividades turísticas em áreas protegidas. Um dos pontos fulcrais será o acompanhamento dos projectos que incluem campos de golfe e a verificação dos respectivos mecanismos de consumo de água.



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