• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Portugal é um país de "pensões viáveis", diz o ministro da Solidariedade

interstar@

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 26, 2006
Mensagens
3,873
Gostos Recebidos
0
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, considerou que a reforma da Segurança Social possibilitou a Portugal deixar de ser um país de alto risco, para ser um país de "pensões viáveis".

"As mudanças que foram feitas na segurança social tiveram como objectivo assegurar o pagamento das pensões daqui a 10, 20, 30 anos", frisou.

"Foi por isso que foi feita a reforma da segurança social e por isso actualmente não somos considerados um país de alto risco, mas sim um país de pensões viáveis", acrescentou.

Vieira da Silva falava aos jornalistas à entrada para uma audição parlamentar na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública, comentando os últimos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre os sistemas de pensões.

De acordo com a edição de hoje do Diário Económico, os actuais trabalhadores portugueses vão ter em média uma das pensões mais baixas do conjunto dos 30 países mais desenvolvidos do mundo, que corresponderá a pouco mais de metade do último salário recebido.

As contas constam de um relatório da OCDE- Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

A propósito, o ministro sublinhou que o sistema de pensões português é "uma referência a nível europeu", uma vez que garante uma taxa de cobertura efectiva entre os 70 e os 80 por cento relativamente ao último salário recebido, segundo afirmou hoje o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques.

Segundo os governantes, o que interessa comparar nesta análise da OCDE são os valores líquidos, ou seja, os efectivamente recebidos pelos pensionistas e que garantem entre 70 a 80 por cento do salário.

Os valores brutos fornecem uma análise que não corresponde à realidade, uma vez que em Portugal os pensionistas pagam uma taxa de IRS mais baixa que nos restantes países, explicaram.

"Os portugueses poderão ajustar as suas pensões descontando um pouco mais ao longo da carreira ou trabalhando um pouco mais", disse o secretário de Estado.

Para reforçar o valor da pensão, os trabalhadores podem recorrer aos certificados de reforma ou às protecções disponibilizadas pelos privados (planos poupança reforma), conforme lembraram também os governantes.

O ministro Vieira da Silva destacou ainda o facto de Portugal ter conseguido manter a idade da reforma nos 65 anos, enquanto outros países da Europa a tenham aumentado para os 67 anos.

A propósito deste assunto, o deputado do PCP, Jorge Machado, disse à Lusa que desde o início o partido tem vindo a alertar para a quebra do valor das pensões dos portugueses devido ao factor sustentabilidade, tendo apresentado "caminhos alternativos".


jn_logo.png
 
Topo