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Cinco anos à espera de dinheiro do Estado

delfimsilva

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Cinco anos após a apresentação da candidatura a verbas de apoio, as obras no aeródromo de Vilar de Luz, na Maia, continuam ser ver um cêntimo do Estado. E a Câmara já foi avisada de que para 2009 também não há dinheiro.

Sem a prometida comparticipação da Administração Central, a obra de construção da aerogare e da torre de controlo, cujo valor ultrapassa os dois milhões de euros, foi sendo feita a expensas da Câmara. Naturalmente, mais devagar, admitiu o presidente da Autarquia, Bragança Fernandes, indignado com a falta de concretização das expectativas criadas. "É uma vergonha. Parece que andam a gozar connosco. Ao menos digam-nos a verdade, não nos enganem", afirmou, revoltado.

Com o passar dos anos, e com o avançar dos trabalhos, o próprio montante dos apoios previstos tem vindo a ser reduzido significativamente. A candidatura inicial tinha o valor total de 1,3 milhões de euros e garantia 50% de financiamento. Um ofício da Direcção Regional da Administração Local (DRAL), datado de Janeiro passado, informa que valor total da candidatura já só pode ser de 393 mil euros, ou seja, o custo dos "trabalhos que faltam executar para concluir a obra", esclarece a Câmara da Maia.

Bragança Fernandes explicou que, todos os anos, a Autarquia recebia um ofício solicitando esclarecimentos sobre o estado dos trabalhos. Como a empreitada foi avançando, o Estado apenas admite comparticipar o que falta executar. Ressalva: também em Janeiro passado, ao mesmo que a DRAL informava a redução significativa dos apoios, o secretário de Estado Adjunto e da Administração Local alertava a Câmara da Maia que para este ano também não há qualquer verba disponível.

Como Bragança Fernandes admite que a empreitada pode ser concluída ainda no decurso de 2009, há uma forte hipótese de a obra acabar por não receber um cêntimo de apoio do Estado.

A candidatura para apoio à empreitada de conclusão da aerogare e torre de controlo do aeródromo foi apresentada em Agosto de 2004. Todos os anos, a DRAL foi informando a Autarquia do montante elegível para financiamento, mas o certo é que o secretário de Estado nunca aprovou a candidatura. "Após fundadas expectativas criadas pela Administração Central, a comparticipação do Estado é zero", acusa a Câmara



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