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Ar contaminado força evacuação na CCDRC

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Depois das queixas dos funcionários, procedeu-se à análise da qualidade do ar. Foram encontrados valores ilegais num dos pisos do edifício
Um piso da Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) está interditado por terem sido encontrados no ar níveis de compostos orgânicos voláteis bem acima do permitido. Três dezenas e meia de funcionários foram, assim, anteontem transferidos para outros pisos do edifício logo que se percebeu que afinal as queixas que vinham apresentando tinham razão de ser.
Ana Abrunhosa, vice-presidente da CCDRC, explicou ao Diário de Coimbra que neste momento aguardam o resultado das análises enviadas a um laboratório para confirmarem qual a origem do problema. O piso pode ser frequentado (para ir buscar documentação, por exemplo) mas as pessoas não devem lá permanecer prolongadamente pelo que foram todos (35 pessoas) evacuados para outros gabinetes.
Segundo Ana Abrunhosa, os funcionários sentiam um forte odor cuja fonte não conseguiam indentificar e começaram a queixar-se de dores de cabeça, de garganta e de irritação nos olhos. «Chamámos a Autoridade de Saúde e depois o Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro», explicou aquela responsável. Quando foram efectuadas as medições verificou-se que pelo menos metade do piso tinha valores considerados perigosos para a saúde pelo que a opção, imediata, foi a de evacuar todo o piso.
A principal suspeita, admite Ana Abrunhosa, está relacionada com as tintas com que recentemente (há dois meses) foram pintadas as paredes interiores do edifício mas apenas as análises a efectuar num laboratório da Universidade do Porto podem confirmar essa suposição. Vão ser também analisadas as fichas técnicas das tintas utilizadas para ver o que sucedeu em concreto, como nos explicou Sara Nascimento, Delegada de Saúde de Coimbra.
Quanto aos trabalhadores, não há registo de qualquer doença provocada pela inalação do ar mas, por uma questão de precaução, vão todos ser analisados por especialistas do Instituto de Higiene e Medicina Social da Faculdade de Medicina.
Se o problema estiver nas tintas utilizadas, refere a vice-presidente da CCDRC, bastará aparentemente arejar aquela zona durante algum tempo para se resolver o problema.
Quando os resultados chegarem, a CCDRC voltará a entrar em contacto com a Delegada de Saúde e serão efectuadas novas análises. Sara Nascimento frisou, ao DC, a celeridade e seriedade com que os responsáveis da CCDRC encararam o assunto. Ontem, registou-se mais uma reunião em que os funcionários participaram e, segundo a delegada de Saúde, «ficaram mais tranquilizados».
 
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