A partir de amanhã a falta de pénis deixa de ser impedimento para admissão nas Forças Armadas espanholas. O Governo de Espanha aprovou a lei do Ministério da Presidência, de 2 de Março, que altera o quadro médico de exclusões que estava em vigor desde 1989.
A nova lei, publicada hoje no Boletim Oficial do Estado, abrirá as portas do Exército para o ingresso do transexual A.G.R., que desde 2007 tenta converter-se em soldado da arma de Cavalaria, tendo desde então sido recusado por não ter órgão genital masculino.
Os 20 anos de restrições apenas penalizaram os transexuais sem pénis, visto que as Forças Armadas espanholas têm mulheres transexuais que, segundo fontes militares, não têm sofrido nenhuma discriminação para ingressar ou para desempenhar as suas funções.
No caso dos transexuais masculinos, estes eram submetidos a exames médicos juntamente com outros candidatos homens, pelo que, de acordo com os critérios médicos então em vigor, a falta de pénis era considerada um handicap.
A modificação do quadro médico de exclusões e o fim da discriminação foi anunciada pelo Ministério da Defesa no ano passado, na sequência da denúncia apresentada publicamente pelo transexual A.G.R.
Expresso
A nova lei, publicada hoje no Boletim Oficial do Estado, abrirá as portas do Exército para o ingresso do transexual A.G.R., que desde 2007 tenta converter-se em soldado da arma de Cavalaria, tendo desde então sido recusado por não ter órgão genital masculino.
Os 20 anos de restrições apenas penalizaram os transexuais sem pénis, visto que as Forças Armadas espanholas têm mulheres transexuais que, segundo fontes militares, não têm sofrido nenhuma discriminação para ingressar ou para desempenhar as suas funções.
No caso dos transexuais masculinos, estes eram submetidos a exames médicos juntamente com outros candidatos homens, pelo que, de acordo com os critérios médicos então em vigor, a falta de pénis era considerada um handicap.
A modificação do quadro médico de exclusões e o fim da discriminação foi anunciada pelo Ministério da Defesa no ano passado, na sequência da denúncia apresentada publicamente pelo transexual A.G.R.
Expresso