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- Set 26, 2006
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Os professores regressam sábado aos protestos de rua, desta vez para a realização de um cordão humano que irá ligar em Lisboa "os responsáveis pela crise que se vive no sector da Educação".
"A grande luta dos professores neste momento é a que se está a travar nas escolas e também nos tribunais. Este cordão surge porque entendemos que neste momento era altura de voltar a dar visibilidade pública à luta dos professores", afirmou o porta-voz da Plataforma Sindical de Professores, Mário Nogueira, em declarações à Agência Lusa.
Segundo o também secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a ideia é "unir e apontar os responsáveis pela crise que se vive no sector da Educação", portanto o Ministério da Educação, a maioria socialista na Assembleia da República e o Governo, simbolizado pela residência oficial do primeiro-ministro.
Para Mário Nogueira, que estima a presença de "milhares de professsores", a realização deste protesto justifica-se ainda mais pelo facto de o Ministério da Educação, durante a revisão do Estatuto da Carreira Docente, não estar a dar resposta às reinvindicações dos professores.
"O ministério reafirma a divisão da carreira, a avaliação de desempenho, as quotas e tudo o que é negativo no Estatuto da Carreira Docente", criticou.
Este cordão humano foi lançado isoladamente pela Fenprof, mas acabou por ser estendido à Plataforma Sindical, recebendo o apoio das restantes estruturas sindicais.
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) só decidiu quinta-feira participar na iniciativa, depois de analisar a última ronda negocial com o Governo sobre a revisão do Estatuto da Carreira Docente.
"Tem sido prática da FNE não entrar em determinado tipo de manifestações quando se está a realizar um período negocial. No entanto, nas questões principais, como as quotas e as categorias, não se transpuseram as barreiras", afirmou Arminda Bragança, dirigente da FNE.
Apesar disso, a FNE tem sido o sindicato que mais se tem aproximado da tutela durante as últimas semanas, nas rondas negociais. "Vamos continuar a reunir para tentar minorar alguns dos aspectos mais perversos do estatuto", acrescentou.
O protesto conta com três locais de concentração, todos às 15:00: Ministério da Educação, na Avenida 05 de Outubro, Marquês de Pombal e Largo do Rato, indo depois cada um dos pontos ao encontro dos restantes. No final haverá uma concentração frente à Assembleia da República, local onde serão feitas intervenções pelos dirigentes sindicais.
Os movimentos independentes de professores também aderiram ao protesto e apelaram esta semana à participação de todos os docentes.
Para o período que decorre entre 20 e 24 de Abril, está já agendada uma semana de consulta aos professores, para os docentes se pronunciarem sobre as acções e lutas a desenvolver durante e no final do 3.º período lectivo. Tudo está em cima da mesa, desde manifestações a greves às avaliações dos alunos.
JN
"A grande luta dos professores neste momento é a que se está a travar nas escolas e também nos tribunais. Este cordão surge porque entendemos que neste momento era altura de voltar a dar visibilidade pública à luta dos professores", afirmou o porta-voz da Plataforma Sindical de Professores, Mário Nogueira, em declarações à Agência Lusa.
Segundo o também secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a ideia é "unir e apontar os responsáveis pela crise que se vive no sector da Educação", portanto o Ministério da Educação, a maioria socialista na Assembleia da República e o Governo, simbolizado pela residência oficial do primeiro-ministro.
Para Mário Nogueira, que estima a presença de "milhares de professsores", a realização deste protesto justifica-se ainda mais pelo facto de o Ministério da Educação, durante a revisão do Estatuto da Carreira Docente, não estar a dar resposta às reinvindicações dos professores.
"O ministério reafirma a divisão da carreira, a avaliação de desempenho, as quotas e tudo o que é negativo no Estatuto da Carreira Docente", criticou.
Este cordão humano foi lançado isoladamente pela Fenprof, mas acabou por ser estendido à Plataforma Sindical, recebendo o apoio das restantes estruturas sindicais.
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) só decidiu quinta-feira participar na iniciativa, depois de analisar a última ronda negocial com o Governo sobre a revisão do Estatuto da Carreira Docente.
"Tem sido prática da FNE não entrar em determinado tipo de manifestações quando se está a realizar um período negocial. No entanto, nas questões principais, como as quotas e as categorias, não se transpuseram as barreiras", afirmou Arminda Bragança, dirigente da FNE.
Apesar disso, a FNE tem sido o sindicato que mais se tem aproximado da tutela durante as últimas semanas, nas rondas negociais. "Vamos continuar a reunir para tentar minorar alguns dos aspectos mais perversos do estatuto", acrescentou.
O protesto conta com três locais de concentração, todos às 15:00: Ministério da Educação, na Avenida 05 de Outubro, Marquês de Pombal e Largo do Rato, indo depois cada um dos pontos ao encontro dos restantes. No final haverá uma concentração frente à Assembleia da República, local onde serão feitas intervenções pelos dirigentes sindicais.
Os movimentos independentes de professores também aderiram ao protesto e apelaram esta semana à participação de todos os docentes.
Para o período que decorre entre 20 e 24 de Abril, está já agendada uma semana de consulta aos professores, para os docentes se pronunciarem sobre as acções e lutas a desenvolver durante e no final do 3.º período lectivo. Tudo está em cima da mesa, desde manifestações a greves às avaliações dos alunos.
JN