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Jackpot em dólares falsos

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Mar 7, 2009
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A Polícia Judiciária do Norte estragou o esquema a dois comerciantes que se preparavam para transaccionar um milhão de dólares falsos, na zona de Chaves. O destino do dinheiro deveria ser países africanos e do Leste.
Os dois suspeitos, de 28 e 51 anos, não tinham antecedentes criminais, mas já estavam na mira da PJ, por alegadas ligações a um circuito de passagem de moeda falsa. Presentes a tribunal, acabaram por ser libertados, com a obrigação de se apresentarem periodicamente às autoridades. As investigações prosseguirão.
Os empresários, do ramo automóvel, foram interceptados ao final da tarde da passada quarta-feira, nas imediações de um supermercado de Chaves. Estavam na posse de 10 mil notas de 100 dólares, "de elevada qualidade", destacou a força policial.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, os suspeitos têm tido vários negócios de venda de automóveis. Mas um deles, o mais velho, é conhecido na região por, nas últimas eleições (2005), ter sido candidato a presidente de uma câmara municipal da região transmontana. Porém, acabou por perder o embate político, surgindo oficialmente ligado ao ramo automóvel.
O dinheiro, impresso pelo sistema tipográfico "off-set", apresentava características indiciadoras de dois tipos de falsificação. As autoridades admitem, a propósito, possíveis ligações, ao nível do fabrico, a uma anterior apreensão, de meio milhão de dólares, ocorrida, também em Chaves, em Novembro de 2006. Na ocasião, foram detidos em flagrante dois suspeitos, na estação de camionagem do concelho.
As coincidências relativamente à área geográfica poderão, segundo Rui Nunes, coordenador de investigação criminal da PJ, ter a ver com a facto de Chaves ser, tal como a Guarda, por exemplo, "zonas de fronteira" e, como tal, mais associadas a crimes relacionados com contrabando e passagem de moeda falsa. É que, apesar de possivelmente serem produzidos em "oficinas" portuguesas, os dólares falsificados não têm grande mercado no nosso país, sendo encaminhados para os circuitos comerciais de países africanos e do Leste, onde também se usa aquela moeda.
Numa conferência de imprensa onde também esteve Batista Romão, responsável máximo pela Directoria do Norte da Polícia Judiciária, Rui Nunes destacou o facto de, nos últimos anos, no Porto, terem sido registados recordes de apreensões de moeda falsa, tanto de euros como de dólares.
No caso de Chaves, as investigações não terão permitido, por enquanto, referenciar a origem do dinheiro. Os dois detidos são apontados apenas como "passadores", pelo que não foi desmantelada qualquer estrutura de produção do dinheiro.
«JN»
 
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