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Fiscalização a seguranças privados aumentou 50%

maar3amt

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Só em 2009 já foram emitidos mais 1700 cartões de vigilante. Combate a situações de ilegalidade duplicou
01h09m

HELENA NORTE
A segurança privada regista procura crescente por parte de entidades públicas e privadas. Em 2007, havia 38 mil vigilantes. Em 2008, foram passadas mais 12 mil licenças. E já este ano, outras 1700. O número total ultrapassa, assim, os 50 mil.


A guerra que estalou entre grupos rivais de seguranças da noite alertou o país para o lado mais obscuro dos seguranças. As autoridades responderam com o incremento de 50% das acções de fiscalização.
Os principais problemas do sector - com destaque para os riscos da actividade e o uso de armas, a precariedade dos vínculos e a falta de condições de trabalho e de um sistema de carreiras profissionais - vão estar, hoje, em debate no 1ª Congresso Nacional de Segurança Privada, organizado pela Associação Nacional de Vigilantes.


No Parque de Exposições de Braga, vão reunir-se centenas de profissionais, responsáveis das empresas e especialistas para discutir o estado desta área que, não obstante o grande crescimento registado nos últimos anos, precisa de uma "profunda reforma " ao nível legislativo e das práticas, de acordo com Rui Silva, presidente da primeira organização profissional do sector.
O crescimento do mercado da segurança privada espelha-se no aumento de profissionais acreditados. Só nos primeiros meses deste ano, foram emitidas mais 1700 cartões de profissional de vigilância. Ao longo do ano passado, foram quase 12 mil, apurou o JN junto do secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, José Magalhães. Os vigilantes (elementos fardados que estão nas repartições, empresas, tribunais, etc) e os assistentes de recintos desportivos (stewards) constituem a larga maioria da classe.
No total, eram 38874 os vigilantes devidamente legalizados, distribuídos por cerca de 120 empresas, que geraram 800 milhões de euros de volume de negócios por ano, no fim de 2007, de acordo com o mais recente relatório do Conselho de Segurança Privada.



Este é o retrato do mercado legítimo. Por calcular, está o número de seguranças ilegais e o volume de negócios que protagonizam - uma realidade que está na mira do Ministério da Administração Interna, que duplicou as acções de fiscalização no ano passado, com destaque para os locais de diversão nocturna. O exercício ilegal (sem ser titular de cartão profissional), a não ostentação do cartão e os stewards sem formação são as violações mais frequentes, de acordo com José Magalhães, que não revela, para já, o número de processos levantados contra seguranças ilegais.


O sector da segurança privado tem aumentado de ano para ano a um ritmo superior à economia nacional. Em 2006, o crescimento foi superior a 6%, segundo o último Anuário do Sector da Segurança Privada, relativo a 2006, da responsabilidade da PremiValor Consulting. Com a subida da criminalidade e do sentimento de insegurança da população, é previsível que a procura de segurança privada tenha conhecido novos recordes.


O crescimento do negócio dita uma grande competição entre empresas, existindo "práticas ilegais", como o "dumping", ou seja, a venda de serviços abaixo do seu justo valor, denuncia Helena Magalhães, secretária-geral da Associação de Empresas de Segurança. A título de exemplo, refere que um serviço de portaria 24 horas por dia não deve custar menos de seis mil euros/mês. Quando as empresas cobram abaixo desse valor, pode indiciar que não pagam devidamente aos funcionários ou não cumprem com as contribuições para o Fisco e Segurança Social.


Além da vigilância humana - a área de acção que gera o maior volume de negócios -, regista-se um incremento da segurança electrónica, com destaque para os sistemas de vídeo vigilância e detecção de incêndios.



Fonte:JN
 
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