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Ataque a tiro na Irlanda do Norte:

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Republicanos suspeitos​

Ataque a tiro na Irlanda do Norte: dois mortos e quatro feridos​


Dois soldados foram mortos num ataque a tiro contra uma base do exército britânico na Irlanda do Norte, anunciou a polícia. A acção faz temer o regresso à violência anterior a 1998.

“Duas pessoas foram mortas, ambas elementos do pessoal militar”, declarou a mesma fonte, acrescentando que quatro outras ficaram feridas, entre elas dois outros militares.

O ataque ocorreu cerca das 21h40 (mesma hora em Lisboa) no Estado-Maior de Engenharia, em Masserena, no condado de Antrim, em Belfast. Os disparos foram entre trinta e quarenta, desconhecendo-se o meio utilizado na agressão, porventura um veículo.

Em declarações à BBC, o deputado unionista Jeffrey Donaldson disse ter informações segundo as quais homens armados entraram no quartel fazendo-se passar por vendedores de pizas.

“É um ataque terrível! Faz lembrar terrivelmente as consequências do terrorismo. Foi assim no passado e ninguém queria que acontecesse de novo na Irlanda do Norte!” – comentou.

Um porta-voz do primeiro-ministro, Gordon Brown, condenou o atentado, que classificou igualmente de “terrível”, lançando um aviso “àqueles que querem fazer descarrilar o processo de paz.”

O Ulster conheceu três décadas de violência, entre 1969 e 1998, que causaram 3500 mortos. A instabilidade terminou com os acordos de paz de 1998, ditos de “Sexta-feira Santa”.

Em 2007, uma etapa histórica cumpriu-se no território com a instalação de um novo governo partilhado entre os inimigos do passado, o protestante Ian Paisley e o católico Martin McGuiness. No entanto nos últimos 18 meses registou-se na província um aumento da violência oriundo de paramilitares republicanos opostos ao processo de paz, com mais de uma dezena de tentativas de assassínio.


in O Público
 
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