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Sócrates ignora polémica com Manuel Alegre

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Sócrates ignora polémica com Manuel Alegre


14h36m

O secretário-geral do PS, José Sócrates, ignorou, este domingo, a polémica entre Manuel Alegre e José Lello, apresentando em alternativa o seu partido como um referencial de estabilidade e de unidade na vida política portuguesa.
Na Comissão Nacional do PS, que elegeu sem votos contra a Comissão Política (que por sua vez elegeu o Secretariado Nacional), José Sócrates recusou-se a falar aos jornalistas quer no início, quer no final da reunião.
No seu discurso, perante a Comissão Nacional do PS, José Sócrates também passou à margem das declarações proferidas pelo ex-candidato presidencial Manuel Alegre em entrevista ao Expresso - em que admitiu que gostaria de candidatar-se como independente a deputado -, bem como da resposta do dirigente socialista José Lello, que acusou Alegre de "falta de carácter" e falta de solidariedade em relação ao seu partido.
Em contraponto, de acordo com dirigentes socialistas, Sócrates centrou o seu discurso na ideia de que o PS está em plenas condições para vencer as próximas eleições legislativas, assumindo-se como "referencial de estabilidade" na vida política nacional.
Ainda segundo os mesmos dirigentes socialistas, o líder do PS procurou desmontar a tese, que atribuiu ao "nervosismo" das forças da oposição, de que o último congresso de Espinho tenha sido marcado pelo unanimismo e pela ausência de debate.
No final das reuniões da Comissão Nacional e Política, o porta-voz do PS, Vitalino Canas, também contrariou essa tese do unanimismo, contrapondo que para a Comissão Nacional do partido concorreram duas listas alternativas (de José Sócrates e de Fonseca Ferreira) e que, entre essas duas correntes, houve agora entendimento na apresentação de uma única lista para a Comissão Política.
Nos 61 efectivos da Comissão Política do PS, a linha do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Fonseca Ferreira, terá sete elementos.
"O PS termina este ciclo interno de reflexão, programação e debate mais forte do que iniciou. Sabemos que nestes quatro últimos anos, com o PS no Governo, nunca existiram facilidades, continuamos a não ter vida fácil, mas isso preparou-nos para a luta contra a crise internacional e para continuarmos a fazer valer as nossas propostas", declarou o porta-voz socialista.
Na perspectiva de Vitalino Canas, o PS sai mesmo deste ciclo de eleições internas "mais forte, mais unido, com capacidade para liderar as mudanças e as reformas em Portugal, assumindo-se como um referencial de estabilidade".
Interrogado sobre a polémica entre Manuel Alegre e José Lello, o porta-voz do PS recusou-se "a comentar o debate interno do partido".
"O PS está unido e hoje tivemos [na Comissão Nacional] mais uma demonstração disso na formulação das listas apresentadas", respondeu, numa alusão ao facto de apenas terem existindo seis abstenções nas eleições para a Comissão Política e Secretariado.
Segundo Vitalino Canas, "no PS existe às vezes confrontação política, mas nos objectivos essenciais o partido está unido".
"Como porta-voz do partido não é minha função comentar as várias incidências do debate interno", argumentou ainda, perante a insistência dos jornalistas em torno da polémica que envolveu José Lello e Manuel Alegre.
Já sobre a nomeação de Vieira da Silva para secretário nacional do PS (substituindo Marcos Perestrello), tendo como missão chefiar a máquina partidária, Vitalino Canas recusou a ideia de o ministro do Trabalho e da Solidariedade ter pouca disponibilidade para estas funções.
Vitalino Canas lembrou que Vieira da Silva já foi secretário nacional para a organização durante a liderança de Ferro Rodrigues e caracterizou-o como um dirigente "com grande capacidade de trabalho, profundo conhecimento do PS, grande sensatez e equilíbrio".
"Não há qualquer contradição entre assumir este cargo e ser ministro. Mesmo enquanto ministro Vieira da Silva sempre participou nas reuniões do Secretariado Nacional do PS", frisou ainda Vitalino Canas.

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