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Automóveis: UE e Japão cooperam nas baterias recarregáveis e células fotoeléctricas

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Automóveis: UE e Japão cooperam na concepção de baterias recarregáveis e células fotoeléctricas mais avançadas


Durante dois dias, cerca de cem responsáveis da União Europeia (UE) e do Japão vão tentar ultrapassar o facto de serem concorrentes na indústria automóvel para debater formas de cooperação. O objectivo do encontro, que começou hoje em Tóquio, é desenvolver células fotoeléctricas e baterias recarregáveis mais avançadas para automóveis eléctricos. A ideia, noticia hoje a Bloomberg, é ajudar os países a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE).

“Mudanças globais requerem respostas globais”, comentou Catherine Ray, porta-voz da Comissão Europeia. “A ciência não tem fronteiras. A colaboração dos ‘melhores cérebros’ é crucial para o desenvolvimento da investigação”, citou a Bloomberg.

“Estas reuniões destinam-se a tornar as tecnologias mais avançadas comercialmente viáveis a partir de 2030”, explicou Ryo Nasu, director da Agência japonesa para os Recursos Naturais e Energia.

O Japão e a Europa ainda competem entre si relativamente ao desenvolvimento da tecnologia, o que dificulta a colocação no mercado destes automóveis eléctricos. E um dos maiores obstáculos continua por resolver. Ou seja, o armazenamento da energia e a dimensão das baterias.

Actualmente, uma bateria convencional para um veículo eléctrico tem uma autonomia de 150 quilómetros. No entanto, desenvolver uma bateria com autonomia para 500 quilómetros é algo fazível, considera Yasushi Yamamoto, porta-voz do fabricante japonês de baterias GS Yuasa. “Mas antes de embarcarmos na próxima geração de baterias é necessário garantir o crescimento da procura de veículos eléctricos, nos próximos anos”.

As células fotoeléctricas comuns conseguem converter 16,5 por cento de energia do Sol em electricidade, de acordo com a Kyocera, o quarto maior fabricante mundial destes produtos. Recentemente, o Ministério do Comércio japonês defendeu que será possível desenvolver células com um ratio de conversão superior a 40 por cento até 2030.

A reunião de Tóquio, que dura dois dias, está a ser dirigida por Raffaele Liberali, director para a Energia da Direcção-Geral de Investigação da Comissão Europeia, e por Kazuhiko Hombu, director-geral da Agência japonesa para os Recursos Naturais e Energia.

A 5 de Fevereiro deste ano, o Conselho de Ministros aprovou uma Resolução que cria o Programa para a Mobilidade Eléctrica em Portugal, dirigido por um gabinete no âmbito do Ministério da Economia e da Inovação. O objectivo é introduzir o veículo eléctrico em Portugal em 2010, “ainda que em fase piloto”.




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