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Clientes lesados do BPP continuam a pagar salários de ex-gestores

Hdi

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Set 10, 2007
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Os gestores do Banco Privado Português (BPP) suspensos pelo Banco de Portugal (BdP) continuam a receber os salários relativos às funções que desempenhavam na instituição. E parte das receitas do banco para fazer face a essas despesas vêm das comissões cobradas nos produtos de retorno absoluto, cujos resgates pelos clientes estão "congelados" pelo supervisor.

Segundo apurou o Negócios, esses produtos libertam perto de um milhão de euros por mês em juros e vencimentos para cobrir as despesas de gestão. Um montante referente às comissões de 1% previstas nos prospectos correspondentes.

De acordo com o relatório e contas de 2007 do BPP, o "bolo" total de produtos de retorno absoluto - avaliado no final do ano passado em perto de 1.300 milhões de euros - devolve à gestão, em rendimentos de serviços e comissões, um valor na ordem dos 10 milhões de euros.

Este número é dividido entre 3,5 milhões de euros recolhidos através das estratégias de gestão (via juros e vencimento dos activos), três milhões são comissões de gestão e perto de dois milhões de euros dizem respeito a comissões de custódia.

De acordo com o mesmo documento, os produtos de retorno absoluto representam pouco mais de 15% das fontes de receita do banco. As outras são a gestão discricionária, o "corporate advisory", "private equity" e créditos contratados no passado. Esta estrutura não sofreu oscilações significativas durante o exercício de 2008.

Jornal de Negócios
 
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