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GNR vai fazer segurança às carrinhas de tabaco

joseseg

GF Ouro
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Mai 26, 2007
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Os assaltos às carrinhas de tabaco configuram roubos violentos, com recurso a armas de fogo e agressões, e pressupõem a existência de estruturas organizadas. A GNR está a preparar soluções para fazer face à vaga.

O problema começou a ser equacionado durante os trabalhos no Comando-Geral da GNR para elaboração das estatísticas, no âmbito do Relatório de Segurança Interna, e foi dado conta de que tinha havido um crescimento dos assaltos a carrinhas de tabaco superior a 10 por cento.

E há receios de que o crime possa ser incrementado ou pelo menos manter os níveis, face aso crescimento da crise económica, uma vez que o tabaco roubado vai alimentar o mercado paralelo, sendo considerado dos crimes mais rentáveis.

Em média, uma quadrilha chega a ganhar entre quatro mil a cinco mil euros por assalto a uma carrinha de transporte de tabaco e é o próprio Estado que sai a perder, porque 70 por cento do custo ao consumidor de um maço de tabaco é em impostos. Quanto ao consumidor possivelmente nada ganha, uma vez que muitas compra tabaco roubado sem saber que o é na realidade.
A resposta por parte da GNR está em criar segurança para as carrinhas de transporte de tabaco e começaram já a ser estabelecidos contactos com distribuidoras de tabaco. O objectivo não é fazer escoltas, "até porque não temos recursos para tal", como adiantou uma fonte da GNR, "mas podemos aumentar o patrulhamento e posicionar meios nos pontos mais sensíveis".

A opção pressupõe que as autoridades possam ser avisadas pelas distribuidoras de qual o percurso a ser realizado pelos transportes, para que a GNR possa preposicionar meios nos pontos mais sensíveis ou seguir alguns percursos, num patrulhamento mais intensivo. E contactos nesse sentido já começaram a ser estabelecidos entre a GNR e distribuidoras de tabaco para aumentar a segurança à volta desta actividade económica.

Já está praticamente estabelecido quer o figurino das quadrilhas e modo de actuação quer ainda os locais onde têm ocorrido mais assaltos, assim como as distribuidoras que mais têm sido alvo dos roubos. Este é um dado sazonal, mas no ano passado o maior número de casos ocorreu nas zonas centro e norte do país, em particular no litoral.

Por outro lado, e uma vez que os assaltos ocorrem em pontos identificados, as autoridades suspeitam que as quadrilhas recebam informação de quais os percursos seguidos pelas carrinhas de transporte. Uma das certezas é que se trata de crime organizado e profissional, uma vez que o escoamento é rápido e as quadrilhas fogem logo que são detectadas.

JN
 
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