• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Nunca houve tantos jovens a estudar ciências em Portugal

joseseg

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 26, 2007
Mensagens
1,655
Gostos Recebidos
0
Nunca houve tantos jovens a estudar ciências em Portugal como nos dias de hoje nem tantos professores a ensiná-las bem, afirmou hoje, na Figueira da Foz, o ministro Mariano Gago.

"Ao contrário do que se julga, nunca houve tantos jovens a estudar ciências como agora, nunca houve tantos professores a ensinar ciências bem como agora", disse o ministro da Ciência e Tecnologia, no final de uma gala promovida pelo jornal online Ciência Hoje, no Casino da Figueira da Foz.

No entanto, o ministro considerou que a actividade científica em Portugal "ainda tem muito que crescer".

"Mas é muitíssimo superior àquela que alguma vez foi na História portuguesa", declarou.

O facto de existir em Portugal uma investigação científica "consistente em muitas áreas", concretamente nas empresas, aliado aos numerosos cientistas é, segundo Mariano Gago, um sinal de "esperança".

No discurso que proferiu durante a Gala da Ciência, em que foram atribuídos os prémios "Seeds of Science" a investigadores de dez áreas científicas, o ministro sublinhou que a ciência não existe sem reconhecimento.

"Claro que o reconhecimento que conta para a ciência é o reconhecimento de quem trabalha em ciência. Não há ciência sem que outros cientistas reconheçam que aquela é uma ciência que vale a pena, que é boa", frisou.

De entre os galardões atribuídos, o prémio "Carreira" distinguiu Álvaro Maceira-Coelho, investigador já reformado, cujo trabalho se desenvolveu na área da biologia celular e molecular do envelhecimento e do cancro.

"De todas as recompensas, as que nos tocam mais são as que vêm do país onde nascemos", disse Maceira-Coelho, que vive em França, onde desenvolveu grande parte da sua actividade científica.

Além de Álvaro Maceira-Coelho, foram distinguidos com o "Seeds of Science" Alexandre Quintanilha, Mário Barbosa e Sobrinho Simões, na rubrica "Consagração", Cecília Arraiano ("Ciências da Vida") e Gustavo Castelo-Branco ("Ciências Exactas").

Elvira Fortunato ("Engenharias e Tecnologias"), Irene Pimentel ("Ciências Sociais"), Instituto Gulbenkian de Ciência ("Comunicação"), Ricardo Serrão Santos ("Ciências do Mar, da Terra e Atmosfera"), Pedro Russo ("Especial 2009") e André Afonso ("Júnior") foram os restantes galardoados.

A segunda edição dos prémios "Seeds of Science", atribuídos anualmente pelo jornal online de informação científica "Ciência Hoje", contou com a colaboração da Agência Ciência Viva, Fundação Calouste Gulbenkian e Associação de Laserterapia e Tecnologias Afins.

Lusa
 
Topo