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Rússia: Desemprego atinge seis milhões de pessoas

joseseg

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Mai 26, 2007
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O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev reconheceu hoje que o número de desempregados no país atinge os seis milhões, considerando que a situação é "complicada", mas está "sob controlo".

"A situação com o desemprego é complicada, mas está sob controlo. Embora, nos últimos tempos, os números tenham crescido consideravelmente", declarou Medvedev, numa entrevista ao primeiro canal da televisão russa.

O dirigente russo assinalou que o número de desempregados registados é de dois milhões, mas acrescentou: "se falarmos de desemprego de facto, ou seja, das pessoas que procuram trabalho, mas não se inscreveram no centro de emprego, mais as pessoas que já estão aí inscritas...teremos cerca de seis milhões".

"Este número foi revelado pela primeira vez agora, mas não constitui segredo. Trata-se precisamente de um motivo para realizar os mais diferentes programas, que, realmente falando, já estão agora a ser realizados", acrescentou.

Nikolai Volguin, presidente da Assembleia Nacional de Peritos no campo do Trabalho e Segurança Social, estimou que, até ao fim do ano corrente, o número de desempregados na Rússia poderá subir para mais de dez milhões, sendo a população activa russa de cerca de 76 milhões.

Dmitri Medvedev, porém, garantiu que não permitirá que o seu país passe por crises como as dos anos 1980 e 1990, tendo a primeira levado ao fim da União Soviética e a segunda à falência financeira da Rússia.

"Temos uma economia radicalmente diferente e, o que é mais importante, o Estado olha de forma completamente nova para os seus compromissos sociais. O que aconteceu, não se repetirá", frisou.

O Presidente russo apelou ainda aos homens de negócios a serem responsáveis.

"O papel dos homens de negócios na crise deve ser não só o tradicional: desenvolvimento de negócios, da produção, obtenção de lucro, mas também moral", declarou.

"O nosso mundo dos negócios desenvolveu-se rapidamente e, por isso, ganhou muitas possibilidades suplementares. Agora, chegou a hora de pagar as dívidas, as dívidas morais, porque esta crise é um teste à maturidade", alertou.

O Presidente Medvedev considerou que só é bom homem de negócios o que tentar conservar o emprego e as empresas.

"Se uma pessoa começa a vacilar, vende o seu negócio, foge para algum lugar, isso significa que não é um empreendedor correcto", sublinhou.

"Nesse sentido, talvez este seja um período de purificação: quem aguentar a crise, será um empreendedor eficaz no bom sentido dessa palavra, um gestor eficaz", concluiu.

Lusa
 
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