O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, afirmou hoje que o primeiro-ministro ficou "muito incomodado" com a "vaga de indignação" dos trabalhadores expressa sexta-feira na manifestação da CGTP, considerando que fez "tremer" a sua maioria.
"O primeiro-ministro está muito incomodado com a resposta dos trabalhadores e com esta vaga de indignação", disse à Agência Lusa Francisco Louçã, comentando assim as afirmações do primeiro-ministro, José Sócrates, sobre a manifestação que, segundo os sindicatos, reuniu 200 mil pessoas sexta-feira em Lisboa.
José Sócrates acusou, sábado, os sindicatos afectos à CGTP-IN de se deixarem instrumentalizar pelos interesses eleitorais do PCP e do Bloco de Esquerda, queixando-se também de as manifestações se limitarem ao insulto pessoal.
Para Francisco Louçã, as declarações de José Sócrates, feitas no final de uma visita de três dias a Cabo Verde, "mostram uma grande desorientação do Governo".
"O primeiro-ministro sente tremer o absolutismo da sua maioria quando vê tantos homens e mulheres protestarem contra o desemprego, o Código de Trabalho, os prémios milionários aos empresários especuladores e o facilitismo para com esta crise", sublinhou à Lusa.
O líder do BE considerou que José Sócrates está "preocupado" porque sente que "muitos daqueles manifestantes votaram no Partido Socialista no passado e já sabem o que a casa gasta".
"Essa é a razão para a irritação do primeiro-ministro, que na mesma semana ataca os manifestantes, ataca Manuel Alegre e protesta contra qualquer proposta à esquerda para combater a crise", acrescentou.
Lusa
"O primeiro-ministro está muito incomodado com a resposta dos trabalhadores e com esta vaga de indignação", disse à Agência Lusa Francisco Louçã, comentando assim as afirmações do primeiro-ministro, José Sócrates, sobre a manifestação que, segundo os sindicatos, reuniu 200 mil pessoas sexta-feira em Lisboa.
José Sócrates acusou, sábado, os sindicatos afectos à CGTP-IN de se deixarem instrumentalizar pelos interesses eleitorais do PCP e do Bloco de Esquerda, queixando-se também de as manifestações se limitarem ao insulto pessoal.
Para Francisco Louçã, as declarações de José Sócrates, feitas no final de uma visita de três dias a Cabo Verde, "mostram uma grande desorientação do Governo".
"O primeiro-ministro sente tremer o absolutismo da sua maioria quando vê tantos homens e mulheres protestarem contra o desemprego, o Código de Trabalho, os prémios milionários aos empresários especuladores e o facilitismo para com esta crise", sublinhou à Lusa.
O líder do BE considerou que José Sócrates está "preocupado" porque sente que "muitos daqueles manifestantes votaram no Partido Socialista no passado e já sabem o que a casa gasta".
"Essa é a razão para a irritação do primeiro-ministro, que na mesma semana ataca os manifestantes, ataca Manuel Alegre e protesta contra qualquer proposta à esquerda para combater a crise", acrescentou.
Lusa