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Governo reage ao protesto dos imigrantes

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Mar 7, 2009
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O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, disse esta tarde que "toda a gente tem legitimidade para exprimir o seu ponto de vista", referindo-se ao protesto que levou cerca de mil emigrantes para a baixa lisboeta no domingo à tarde.
'Portugal tem uma política de imigração humanista e responsável, não podemos querer que seja um País de imigração clandestina', sublinhou o ministro.
As declarações decorreram esta tarde no âmbito da inauguração do Gabinete de Apoio à Qualificação no Centro Nacional de Apoio ao Emigrante (CNAI), em Lisboa.
Confrontado com os protestos dos imigrantes que alegam necessitar de um emprego para ter um visto de trabalho e simultaneamente precisarem do visto para obterem um contrato de trabalho, Pedro Silva Pereira explicou que 'a lei da imigração que temos, uma das mais avançadas da Europa, contempla soluções para os períodos em que os imigrantes estão à procura de trabalho'.
Presente no CNAI esteve também o autarca de Lisboa, António Costa. Questionado pelo CM sobre o protesto dos imigrantes, foi peremptório: 'O direito à manifestação é livre, não faço comentários porque não assisti ao protesto'.
Por outro lado, Costa adiantou que em Outubro estará concluído a segunda geração do Programa Local de Habitação: 'Entre os anos 80 e 2001 foi feito um esforço enorme na cidade para se requalificar a habitação e terminar com as barracas. Agora vamos arrancar com a segunda fase do programa'.
O Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI) nasceu há precisamente 5 anos, no dia 13 de Março de 2004 e fica localizado nos Anjos. Os mediadores que ali trabalham e que encaminham os imigrantes para as mais diversas áreas falam cerca de doze línguas, entre as quais chinês, russo, romeno e hindu. Desde a sua abertura, e até sexta-feira passada, o CNAI atendeu um 1.296. 508 imigrantes (um milhão, duzentos e noventa e seis mil, quinhentos e oito pessoas).
«CM»
 
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