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Nas sociedades modernas

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Nas sociedades modernas

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Doenças do cérebro são o maior problema da saúde As doenças cerebrais são o principal problema de saúde das sociedades modernas devido ao número crescente de pessoas afetadas directa ou indirectamente, através dos familiares dos pacientes, e à falta de curas para estas patologias.
Segundo João Malva, presidente da Sociedade Portuguesa de Neurociências, a tendência para o aumento da esperança de vida da população implica uma maior prevalência de doenças do cérebro, desde as neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e Huntington, aos acidentes vasculares cerebrais, tumores, epilepsias ou disfunções psiquiátricas várias, além de outras não directamente relacionadas com o envelhecimento, de foro genético ou traumático.
Na sua perspectiva, a importância das doenças do cérebro resulta também do problema central da falta de curas.
"A Medicina tem já curas eficientes para a maior part das doenças do corpo humano, mas não para o cérebro", disse este investigador à Agência Lusa. "Há terapias que aliviam os sintomas, mas não curam".
Essa falta de curas faz com que a comunidade científica desenvolva actualmente um grande esforço para aumentar o conhecimento do cérebro e gerar novas terapias.
Porém, "é uma tarefa ciclópica saber como funciona o cérebro", considera este investigador da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. "É evidente que vamos percebendo pequenas partes do problema, mas estamos ainda muito longe de perceber integralmente como funciona essa caixa de surpresas que é o cérebro e de poder curar as suas disfunções", acrescenta.
Quanto à doença de Parkinson, que afecta cerca de 20.000 portugueses, tem havido novas abordagens muito interessantes, segundo João Malva, quer farmacológicas, quer com técnicas cirúrgicas, como a de estimulação cerebral profunda, e perspectiva-se o recurso às células estaminais para substituir ou regenerar tecidos doentes.
Em comparação com a doença de Alzheimer, que atinge actualmente entre 60.000 e 70.000 portugueses, segundo as estimativas mais recentes, é claramente mais fácil pensar que um dia será encontrada uma cura para a doença de Parkinson, porque a área cerebral afectada e o tipo de células que degenera é muito mais limitada.

Fonte:Correio dos Açores


 
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