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Papa lembra meninos feiticeiros

C.S.I.

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O Papa Bento XVI celebrou este sábado a sua primeira homilia em Angola, na Igreja de São Paulo, Luanda. Aos religiosos presentes, o Sumo Pontifíce lembrou as "condenações" a que foram sujeitas crianças por serem consideradas "feiticeiros" por pessoas que vivem no "temor dos espíritos nefastos".

O líder da Igreja Católica referia-se a uma prática antiga na África subsariana que acredita na existência de espíritos malignos que se apoderam de crianças, sendo estas sujeitas a diversos tratamentos, alguns dos quais violentos, para os libertar das 'entidades malignas'.

O episódio mais mediático ocorreu há cerca de cinco meses, quando a Polícia Nacional de Angola libertou dezenas de crianças encarceradas por duas seitas religiosas, que as mantinham cativas. Para se libertarem dos espíritos malignos, as crianças sofriam violência psicológica e física. Esta prática é uma das principais preocupações da igreja católica em Angola.

'Hoje cabe a vós, irmãos e irmãs, na senda destes heroícos e santos mensageiros de Deus (referindo-se aos primeiros missionários portugueses), oferecer a Cristo ressuscitado aos vossos compatriotas. Muitos deles vivem no temor dos espíritos, dos poderes nefastos do que se crêem ameaçados, desnorteados', afirmou Bento XVI.

O Sumo Pontifíce sublinhou que estas pessoas 'chegaram a condenar meninos de rua e até os mais velhos, porque, dizem, são feiticeiros. Quem pode ir ter com eles para lhes anunciar que Cristo venceu a morte e todos esses poderes obscuros', indagou.

E referindo-se 'aos que dizem por que motivo não os deixamos em paz. Eles têm a sua verdade e nós a nossa, convivamos pacificamente deixando cada um como é, realizando do melhor modo a sua autenticidade?', Bento XVI respondeu: 'se estamos convencidos e temos a experiência de que sem Cristo a vida é incompleta, falta uma realidade, que é uma realidade fundamental, devemos estar convencidos de que não fazemos justiça a ninguém se lhe mostrarmos Cristo e lhe oferecemos a possibilidade de encontrar, deste modo, também, a sua verdadeira autenticidade, a alegria de o ter encontrado'.


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