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Mini já anda 'a vento'

joseseg

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O Mini, um dos automóveis mais emblemáticos dos anos 60, renasceu no século XXI e agora virou-se para as energias renováveis. Alemanha já tem projecto pioneiro.



Um carro totalmente eléctrico, mas com performances superiores às de muitos automóveis a gasolina. É esse um dos objectivos do projecto Mini E, que começou a ser desenvolvido na Alemanha e já chegou também aos Estados Unidos da América.

Com um motor de 201 cavalos, dependente apenas de duas baterias de ion-lithium, e uma aceleração de 8,5 segundos dos zero aos 100 kms/h, o Mini E tem zero por cento de emissões de CO2. Em Berlim, cidade onde o projecto está a ser testado, existe por enquanto apenas uma tomada para abastecimento, mas outras 50 se seguirão.

Ao ligar à tomada o Mini, é o vento que está na outra ponta, a produzir energia, garante Werner Suss, da empresa Vattenfall Berlim, também ela promotora do projecto: "Nós usamos energia eólica alemã, quer dizer que é energia renovável, livre de emissões de dióxido de carbono e o custo para abastecer um carro é de cerca de três euros, portanto bem mais económico do que os outros combustíveis", refere.

Para já, apenas 50 utilizadores vão ter acesso ao automóvel na cidade germânica, para que depois possam dar feedback e sugestões à marca (a Mini pertence à BMW) para afinar o utilitário. Nos Estados Unidos os 'felizardos' vão ser cerca de 500, que ajudarão a responder a questões importantes para o futuro dos veículos eléctricos, tais como perceber como servirá um carro com uma autonomia limitada as necessidades do dia-a-dia, se as baterias aguentarão uma utilização intensiva, ou ainda se poderão ser mais pequenas, carregar mais depressa e ter maior autonomia.

Tal como em alguns veículos híbridos, o Mini E aproveita a energia cinética das travagens e desacelerações para aumentar a autonomia das baterias. No novo carro, as travagens são um pouco estranhas, a não ser para quem já tenha conduzido um buggy de golfe.

Devido ao sistema regenerativo de energia, que converte as desacelerações em carga, ao levantar o pé do acelerador o carro tem tendência a parar muito rapidamente. Mas segundo os técnicos da MINI, isto tem uma vantagem. Em 75 por cento das situações em que é necessário abrandar, não vai ser necessário recorrer aos travões, aumentando ainda em 20 por cento a longevidade das baterias.

O veículo, que tem uma velocidade máxima anunciada de 152 kms/h, demora cerca de três horas a atingir a carga máxima, depois de ligado à tomada.

Expresso
 
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