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A “tempestade perfeita” em 2030

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John Beddington discursa hoje em Westminster

Conselheiro científico do Governo britânico alerta que o mundo se dirige para a “tempestade perfeita” em 2030

A falta de alimentos, de água e de energia pode causar agitação social, conflitos fronteiriços e migrações em massa, com as pessoas a fugir das regiões mais afectadas pelas alterações climáticas. Esta é a mensagem que John Beddington, conselheiro científico do Governo britânico, leva hoje a Westminster. A “tempestade perfeita” deverá ocorrer em 2030.

Beddington, que assumiu o cargo no ano passado, vai falar numa conferência promovida pelo Governo sobre desenvolvimento sustentável.

O jornal “The Guardian” adianta que o cientista vai alertar que o aumento da população e o sucesso no combate à pobreza nos países em desenvolvimento vai levar a um aumento na procura de alimentos, água e energia nos próximos 20 anos.

“Estamo-nos a dirigir para uma tempestade perfeita em 2030 porque todas estas coisas vão acontecer ao mesmo tempo”, disse Beddington ao jornal.

“Se não atacarmos os problemas. Podemos esperar mais desestabilização, um aumento dos conflitos e dos problemas com as migrações internas, à medida que as pessoas tentam escapar à falta de alimentos e de água”, acrescentou.

Beddington alertou que as reservas mundiais de alimentos estão tão baixas, os valores mais baixos dos últimos 50 anos, que uma grande seca ou inundação poderá levar a uma escalada dos preços.

“Em 2030 vamos precisar de produzir 50 por cento mais alimentos. Ao mesmo tempo, vamos precisar de mais 50 por cento de energia e 30 por cento de água potável”.

De acordo com as previsões deste cientista, as alterações climáticas vão tornar o Norte da Europa e outras regiões de latitudes mais altas em centros cruciais de produção de alimentos.

A solução será lidar com todos os problemas em conjunto, considera.

Beddington, professor no Imperial College London, veio substituir Sir David King no ano passado.


in Público
 
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