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Consequências graves
<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=3 align=right><TBODY><TR><TD bgColor=#eeeeee>
</TD></TR></TBODY></TABLE>Cerca de 90% das depressões cruza-se com insónias O sono é uma necessidade fisiológica que quando não satisfeita nos parâmetros adequados a cada indivíduo pode ter consequências, algumas delas graves.
"A insónia também poderá provocar alterações do sistema imunitário aumentando a probabilidade de nos tornarmos mais susceptíveis a algumas doenças", alerta Marta Gonçalves, psiquiatra e especialista do Sono, no Instituto do Sono, no Porto. Os estados depressivos e ansiosos, o stress, as perturbações do ritmo são causas habituais desta doença. "A verdade é que o sono é uma necessidade fisiológica e quando não satisfeita nos parâmetros adequados a cada indivíduo pode ter consequências, algumas delas graves, seja a nível pessoal e/ou social", diz Marta Gonçalves.
Na maior parte dos casos, a causa das insónias é de origem psicológica ou psiquiátrica, sendo a ansiedade e/ou a depressão, ainda as causas mais frequentes. "Cerca de 90 por cento das depressões cursam com a insónia, sendo neste caso habitual ir ao médico que lhe administra um e um antidepressivo e um hipnótico. Geralmente o antidepressivo é retirado na altura adequada, mas o hipnótico vai continuando e, cada vez se torna mais difícil de retirar.
Os dados disponíveis dão conta do excessivo e errado consumo destes medicamentos, que regra geral causam dependência. Segundo os especialistas estes medicamentos requerem acompanhamento médico.
Na opinião da especialista, "há grande facilidade em administrar benzodiazepinas e pouca em retirar, embora se note haver maior sensibilidade por parte dos doentes em não tomar tanta medicação e evitar dependências dessas substâncias".
É possível que este panorama se deva a um menos correcto tratamento das doenças do sono. Sem objectivar ou tecer juízos de valor, Marta Gonçalves, refere que, "em Portugal o tratamento dos distírbios do sono não é feito de forma desejável", acrescentando que uma das funções da Associação Portuguesa do sono, e uma forte razão da candidatura desta direcção, foi a de conseguir regular esta área da medicina, em concordância ao que vem sendo feito nos outros países da Europa.
Fonte:Atlântico Expresso
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"A insónia também poderá provocar alterações do sistema imunitário aumentando a probabilidade de nos tornarmos mais susceptíveis a algumas doenças", alerta Marta Gonçalves, psiquiatra e especialista do Sono, no Instituto do Sono, no Porto. Os estados depressivos e ansiosos, o stress, as perturbações do ritmo são causas habituais desta doença. "A verdade é que o sono é uma necessidade fisiológica e quando não satisfeita nos parâmetros adequados a cada indivíduo pode ter consequências, algumas delas graves, seja a nível pessoal e/ou social", diz Marta Gonçalves.
Na maior parte dos casos, a causa das insónias é de origem psicológica ou psiquiátrica, sendo a ansiedade e/ou a depressão, ainda as causas mais frequentes. "Cerca de 90 por cento das depressões cursam com a insónia, sendo neste caso habitual ir ao médico que lhe administra um e um antidepressivo e um hipnótico. Geralmente o antidepressivo é retirado na altura adequada, mas o hipnótico vai continuando e, cada vez se torna mais difícil de retirar.
Os dados disponíveis dão conta do excessivo e errado consumo destes medicamentos, que regra geral causam dependência. Segundo os especialistas estes medicamentos requerem acompanhamento médico.
Na opinião da especialista, "há grande facilidade em administrar benzodiazepinas e pouca em retirar, embora se note haver maior sensibilidade por parte dos doentes em não tomar tanta medicação e evitar dependências dessas substâncias".
É possível que este panorama se deva a um menos correcto tratamento das doenças do sono. Sem objectivar ou tecer juízos de valor, Marta Gonçalves, refere que, "em Portugal o tratamento dos distírbios do sono não é feito de forma desejável", acrescentando que uma das funções da Associação Portuguesa do sono, e uma forte razão da candidatura desta direcção, foi a de conseguir regular esta área da medicina, em concordância ao que vem sendo feito nos outros países da Europa.
Fonte:Atlântico Expresso