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Presidente da CVR diz que "quem se opõe à mudança para vinhos do Tejo são os que menos vinhos certificam"

O presidente da direcção da Comissão Vitivinícola da Região, que passou de Ribatejo para Tejo, reconhece que os produtores de vinho da região que estão a favor da mudança de nome são os que mais certificam vinhos. José Pinto Gaspar, que participou na terça-feira à noite numa palestra da Viticartaxo sobre os vinhos do Tejo, sublinha que as adegas cooperativas que se opõem à nova designação são aquelas que menos vinhos certificam.

José Pinto Gaspar diz que pretende apoiar estas cooperativas para que passem a certificar mais vinhos como regionais e DOC, porque, realça, um vinho de mesa tanto pode ser do Ribatejo, como da Estremadura, como de outra região qualquer. “Não tem nome, não tem região, não dignifica qualquer operador económico ou região”, argumentou, acrescentando que as pessoas do sector têm que acreditar que “é a união em termos do nome, da marca, da região, que faz a força”.

Para o presidente da CVR, entidade que certifica os vinhos da região e aprova os rótulos, entre outras atribuições, há vinhos de mesa de produtores da região que são tão bons quanto os regionais e nesse sentido deviam ser certificados. E adverte que os operadores económicos não podem ver a certificação como um aumento dos custos com a aquisição dos selos de certificação. Aconselhando por exemplo a pouparem um cêntimo ou dois em cada rolha e outro cêntimo no custo do rótulo para pagarem a certificação.

Lembrando que a designação Tejo é mais fácil sobretudo no estrangeiro e tem mais aceitação segundo um estudo, José Pinto Gaspar sublinhou que quantos mais vinhos a CVR certificar mais dinheiro entra para a promoção. Este ano a comissão tem 250 mil euros para acções promocionais. Vai apostar sobretudo na divulgação fora da região e no estrangeiro, quando antes estava mais concentrada no Ribatejo. Estão previstas acções junto da restauração em Lisboa e no Porto depois de já se ter realizado uma no Algarve. Só dez por cento dos vinhos produzidos na região são certificados como regionais ou DOC. E só três por cento de todos os vinhos feitos na região são exportados.


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