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Crocodilo levou a GNR até rede de traficantes

NFS

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Mar 7, 2009
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Um crocodilo em bronze foi decisivo para a GNR chegar à rede de tráfico de droga, pedras preciosas e moeda falsa desmantelada, esta semana, em Famalicão.
O "animal", que tinha sido furtado, foi esta sexta-feira apreendido numa casa, em Lavra (Matosinhos).
Parecia ser uma simples investigação de furto, ainda que de contornos invulgares. Estava em causa o desaparecimento, em Maio do ano passado, de um crocodilo decorativo, em tamanho real, da casa de um familiar do fundador da Clipóvoa, situada em Touguinhó, Vila do Conde.

O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Santo Tirso encetou as averiguações e começou por referenciar Maria da Natividade, a mulher que, em 1995, foi condenada a 15 anos de prisão por liderar uma rede de tráfico de droga, em Vila Nova de Famalicão. Apurou, em concreto, que foram estabelecidos contactos com ela no sentido de arranjar um comprador para o "animal" furtado, avaliado em 50 mil euros.

O NIC foi apertando as vigilâncias e acabaria por descobrir outros esquemas desenvolvidos por um grupo do qual faria parte a suspeita, de 66 anos, conhecida por "Espalha Brasas". Depois de meses de investigação, o golpe final foi desferido na passada terça-feira: seis pessoas foram detidas e quatro estão agora em prisão preventiva, incluindo a mulher, indiciados, entre outros crimes, por associação criminosa. Naquela operação, foram apreendidos 15 quilos de pólen de haxixe, mais de uma centena de pedras preciosas (alguns diamantes) e milhares de euros e dólares falsos, entre outro material de actividades ilícitas.

Ontem, no âmbito do processo, os militares foram a Lavra, em Matosinhos, "resgatar" o crocodilo que esteve na origem de tudo. Havia indicações de que estaria enterrado, mas, afinal, encontrava-se guardado numa moradia. Dada a sua dimensão, foram precisos cinco guardas para o carregar para um camião.
Os investigadores encontraram, ainda, diverso material supostamente obtido em assaltos, como colunas de som semelhantes às de discotecas, estatuetas de bronze, plasmas, auto-rádios e computadores, entre outros artigos, assim como três pistolas, de calibre 6,35 mm, e uma espingarda. Há quatro detidos, por suspeitas de furto e receptação.
«JN»
 
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