A taxa de desemprego na União Europeia (UE) e nos Estados Unidos vai atingir os 10%, este ano, afirmou o secretário geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Angel Gurria. Amanhã serão conhecidas as novas previsões para a economia, com as estimativas a serem fortemente revistas em baixa.
“Não há precedentes [desta situação]; não vemos isto há muitas décadas”, afirmou Angel Gurria numa entrevista a uma estação de televisão italiana, citada pela Bloomberg.
A OCDE vai revelar as novas estimativas económicas amanhã e prevê uma contracção entre 4,2% e 4,3% para os países mais industrializados do mundo, adiantou o responsável.
As últimas estimativas, apresentadas em Novembro, apontavam para uma contracção de 0,3%.
“Um pacote de estímulos modesto não é suficiente, devido ao abrandamento, a recessão económica foi muito mais profunda do que pensámos; por isso precisamos mais para sair desta recessão”, adiantou Angel Gurria.
“Alguns países, como os EUA, estão a puxar mais, por que estão a fazer esforços muito grandes”, bem como a China, mas “eles não podem carregar toda a gente nos ombros; eles precisam que toda a gente o faça, e o resto do mundo tem capacidades diferentes para fazer esta expansão fiscal”, acrescentou o responsável.
Jornal de Negócios
“Não há precedentes [desta situação]; não vemos isto há muitas décadas”, afirmou Angel Gurria numa entrevista a uma estação de televisão italiana, citada pela Bloomberg.
A OCDE vai revelar as novas estimativas económicas amanhã e prevê uma contracção entre 4,2% e 4,3% para os países mais industrializados do mundo, adiantou o responsável.
As últimas estimativas, apresentadas em Novembro, apontavam para uma contracção de 0,3%.
“Um pacote de estímulos modesto não é suficiente, devido ao abrandamento, a recessão económica foi muito mais profunda do que pensámos; por isso precisamos mais para sair desta recessão”, adiantou Angel Gurria.
“Alguns países, como os EUA, estão a puxar mais, por que estão a fazer esforços muito grandes”, bem como a China, mas “eles não podem carregar toda a gente nos ombros; eles precisam que toda a gente o faça, e o resto do mundo tem capacidades diferentes para fazer esta expansão fiscal”, acrescentou o responsável.
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