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China garante que vai fazer a sua parte para combater as alterações climáticas

xicca

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O Governo chinês saudou hoje as recentes promessas norte-americanas de mais acção para combater as alterações climáticas e garantiu que vai fazer a sua parte. Representantes de 175 países estão reunidos de 28 de Março a 8 de Abril, em Bona (Alemanha), no âmbito de uma conferência da ONU sobre o clima.



“Felicitamos esta mudança positiva de atitude e de abordagem do Presidente (Barack) Obama e da sua equipa”, comentou o embaixador “climático” da China, Yu Qingtai, à margem de uma reunião da ONU sobre clima que reúne representantes de 175 países de 28 de Março a 8 de Abril, em Bona (Alemanha).

Ontem em Bona, a administração Obama estreou-se no palco climático da ONU prometendo reduzir as emissões norte-americanas em 16 ou 17 por cento, a níveis de 1990, até 2020.

Yu Qingtai disse aos jornalistas que as nações desenvolvidas devem liderar o caminho com reduções das emissões mais drásticas e notou que as políticas de Bush “deixaram muito a desejar”. George W. Bush rejeitou em 2001 ratificar o Protocolo de Quioto e durante anos recusou reconhecer validade científica às alterações climáticas.

Quanto à China, o maior emissor mundial de dióxido de carbono (CO2), Yu garantiu que o país vai fazer o seu papel. “Daremos a nossa devida contribuição. Definitivamente vamos fazer essa contribuição”.

Yu recusou as vozes críticas que acusam a China de enveredar cada vez mais pelo caminho da poluição ao abrir novas centrais a carvão todas as semanas. “Temos o poder de decidir se queremos deixar o nosso povo na escuridão, sem electricidade, ou ainda deixar as fábricas em dificuldades, fazendo aumentar o desemprego. Por outro lado, podemos construir as infra-estruturas necessárias para permitir o crescimento da nossa economia”, explicou.

“Não estou a sugerir que as pessoas na China devem continuar na escuridão, sem electricidade porque temos um desafio climático”, notou.

O Painel Intergovernamental da ONU para as Alterações Climáticas (IPCC, sigla em inglês) defende que os países desenvolvidos devem reduzir as suas emissões entre 25 e 40 por cento, a níveis de 1990, até 2020. Os países em desenvolvimento, como a China, devem tomar medidas para abrandar o aumento das suas emissões.




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