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Prémio Nacional de Ensaio Eduardo Prado Coelho já em 2010

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Prémio Nacional de Ensaio Eduardo Prado Coelho já em 2010

A primeira edição do Prémio Nacional de Ensaio Literário Eduardo Prado Coelho vai decorrer já em Março de 2010, anunciou hoje o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Armindo Costa.

O autarca referiu que com este novo galardão literário, no valor de 7.500 euros, a Câmara de Famalicão «quer incentivar os estudos literários em Portugal».

Armindo Costa acrescentou que este prémio terá o apoio logístico da Associação Portuguesa de Escritores (APE).

O anúncio ocorre um ano após a abertura ao público de uma biblioteca com o espólio bibliográfico que Eduardo Prado Coelho doou ao Município de Famalicão.

O espólio inclui «10.700 livros e 1.800 revistas que traçam o perfil académico, cultural e humano de Eduardo Prado Coelho», sintetizou Armindo Costa.

Os 12.500 títulos que preenchem a Biblioteca Eduardo Prado Coelho, instalada no edifício central da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, abarcam múltiplas matérias e variados saberes.

O autarca considerou que Eduardo Prado Coelho «soube, como poucos, valorizar o seu papel como intelectual, descendo da cátedra, onde foi brilhante, para melhor compreender e interpretar a condição do homem comum. Prado Coelho interessou-se pelas coisas simples, mas sempre com a densidade intelectual dos sábios».

Eduardo Prado Coelho faleceu em Agosto de 2007, com 67 anos.

O regulamento do Prémio Nacional do Ensaio Literário aguarda agora aprovação municipal, «estando criadas as condições para que a entrega do primeiro galardão aconteça em Março de 2010».

Com a inauguração, há um ano, da Biblioteca Eduardo Prado Coelho, o Município de Famalicão deu o primeiro passo para a criação de um centro de estudos na área das ciências sociais, em particular da literatura e do ensaio.

A biblioteca pessoal de Eduardo Prado Coelho juntou-se às bibliotecas de Camilo Castelo Branco, de Nuno Simões, ministro na 1ª República, de Alexandre Cabral (um estudioso de Camilo), assim como aos acervos de Bernardino Machado (Presidente da República na primeira metade do século XX) e de nomes grandes do surrealismo português como Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, entre outros.

Entretanto, está patente até 09 de Abril na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco acolhe uma exposição biobibliográfica sobre Eduardo Prado Coelho.


Diário Digital / Lusa
 
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