Procurador pronuncia-se hoje após exibição do dvd de Charles Smith
O procurador-geral da República emite hoje uma nota à imprensa sobre o "caso Freeport" depois da TVI ter exibido o que disse ser uma gravação de uma conversa onde o empresário Charles Smith fala do primeiro-ministro, José Sócrates.
É a primeira vez que Pinto Monteiro se pronuncia publicamente sobre o caso depois de ter sido transmitida sexta-feira a gravação de uma conversa entre um administrador do Freeport, o empresário Charles Smith (arguido no processo) e o seu ex-funcionário João Cabral.
Na gravação, o britânico Charles Smith diz que o primeiro-ministro português, José Sócrates, "é corrupto" e que terá recebido, por intermédio de um primo, dinheiro para dar "luz verde" ao projecto do 'outlet' de Alcochete.
A notícia deu origem a um comunicado do primeiro-ministro, anunciando que vai agir judicialmente por "difamação" contra quem envolveu o seu nome a propósito do "caso Freeport", considerando as afirmações "completamente falsas, inventadas e injuriosas".
Entretanto, sábado, o próprio Charles Smith, gerente da consultora do Freeport Smith & Pedro, desmentiu que alguma vez se tenha referido ao primeiro-ministro português de forma injuriosa.
O processo relativo ao centro comercial Freeport de Alcochete está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento daquele espaço, em 2002, quando José Sócrates era ministro do Ambiente.
Neste momento, o processo tem dois arguidos: Charles Smith e o seu antigo sócio na empresa de consultoria Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio do espaço comercial.
Expresso
O procurador-geral da República emite hoje uma nota à imprensa sobre o "caso Freeport" depois da TVI ter exibido o que disse ser uma gravação de uma conversa onde o empresário Charles Smith fala do primeiro-ministro, José Sócrates.
É a primeira vez que Pinto Monteiro se pronuncia publicamente sobre o caso depois de ter sido transmitida sexta-feira a gravação de uma conversa entre um administrador do Freeport, o empresário Charles Smith (arguido no processo) e o seu ex-funcionário João Cabral.
Na gravação, o britânico Charles Smith diz que o primeiro-ministro português, José Sócrates, "é corrupto" e que terá recebido, por intermédio de um primo, dinheiro para dar "luz verde" ao projecto do 'outlet' de Alcochete.
A notícia deu origem a um comunicado do primeiro-ministro, anunciando que vai agir judicialmente por "difamação" contra quem envolveu o seu nome a propósito do "caso Freeport", considerando as afirmações "completamente falsas, inventadas e injuriosas".
Entretanto, sábado, o próprio Charles Smith, gerente da consultora do Freeport Smith & Pedro, desmentiu que alguma vez se tenha referido ao primeiro-ministro português de forma injuriosa.
O processo relativo ao centro comercial Freeport de Alcochete está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento daquele espaço, em 2002, quando José Sócrates era ministro do Ambiente.
Neste momento, o processo tem dois arguidos: Charles Smith e o seu antigo sócio na empresa de consultoria Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio do espaço comercial.
Expresso