• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Assassino com direito a subsídio

NFS

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mar 7, 2009
Mensagens
1,101
Gostos Recebidos
0
Alex Santana, 24 anos, é arguido suspeito de ter assassinado a mulher à facada na Mexilhoeira Grande, Portimão, dia 8 de Março. O funeral de Sara Tavares, 26 anos, foi pago pelo pai, mas este não pode pedir reembolso à Segurança Social. Esse é um direito do marido, apesar de neste caso ser o presumível responsável pela morte. E Alex pode ainda pedir pensão de sobrevivência.


O pai da Sara foi confrontado na Segurança Social de Albufeira com a impossibilidade de pedir subsídio para comparticipar os 1577 euros que gastou no funeral. "O assassino é que vai receber o meu dinheiro", diz Luís Tavares.
O reembolso das despesas com funerais está incluído no subsídio por morte, uma prestação social única paga a herdeiros. Sara deixa uma filha de dez anos (de um casamento anterior), que é herdeira a 50 por cento e cujos direitos podem ser accionados pelo pai.

Alex é o herdeiro da outra metade e pode ainda requerer pensão de sobrevivência. Não poderia se o matrimónio tivesse menos de um ano, mas casaram no dia 3 de Março de 2008, um ano e cinco dias antes do crime.
Segundo fonte do Instituto da Segurança Social, Alex mantém os direitos até ao fim do julgamento e eventuais recursos. Mas, "os serviços podem suspender o processo até decisão do tribunal, caso tenham conhecimento" das suspeitas existentes. Se Alex for condenado pelo homicídio, a pensão é cessada por ser pessoa indigna e fica obrigado a devolver tudo o que possa já ter recebido.

"REVOLTADA POR ANDAR SOLTO"

O homicídio de Sara Tavares foi presenciado pela filha de dez anos. A pequena M. é a única testemunha dos factos e "está revoltada por ele [Alex] andar aí solto", disse ao CM Maria do Céu, tia da menina.

A família temeu pela segurança da criança, até porque, segundo vizinhos, Alex foi visto na Mexilhoeira Grande depois do crime, apesar de não poder lá estar (ver apoios). Chegaram a ponderar mudar a menina de escola, mas M. regressou à mesma escola. "Está sempre alguém de olho nela", garantiu Maria do Céu. Sábado, a menina foi para casa do pai e chorou pela primeira vez.

"Estou com saudades da mãe", terá dito quando interpelada pelo pai, segundo contou ao CM o avô Luís Tavares. Vai passar as férias de Páscoa com o pai e depois regressa a casa da tia, a quem está confiada.
«CM»
 
Topo