A descrição do crime feita pelas testemunhas e pela polícia mais parece o argumento de um filme policial. Francisco Xavier e António Teles, dois irmãos portugueses de 52 e 59 anos, foram abatidos a sangue frio na auto-estrada Francisco Fajardo, em Caracas, Venezuela, quando seguiam para casa após mais um dia de trabalho, na última terça-feira.
A pick-up Toyota em que os irmãos seguiam, com as suas mulheres no banco de trás, estava parada num dos habituais engarrafamentos de hora de ponta, por volta das 17h00, quando chegaram quatro homens em duas motos.
Em poucos segundos, os assassinos dispararam 15 tiros e puseram-se em fuga. As duas mulheres, que só tiveram tempo de se agachar, escaparam ilesas. Os emigrantes portugueses morreram logo ali.
Segundo a imprensa local, que cita fontes policiais, o duplo homicídio terá sido consequência de um ajuste de contas. Os dois irmãos, que emigraram da Madeira há mais de 40 anos, tinham duas ourivesarias no centro de Caracas.
Um sobrinho, Eddy Teles, contou ao jornal ‘El Universal’ que "ainda há três semanas foram assaltados na rua. Levaram-lhes as carteiras e os telemóveis". A família foi vítima de sequestros. "Já não sei que mais chamadas fazer às autoridades. O pior é que nos estamos a habituar", lamenta Eddy.
«CM»
A pick-up Toyota em que os irmãos seguiam, com as suas mulheres no banco de trás, estava parada num dos habituais engarrafamentos de hora de ponta, por volta das 17h00, quando chegaram quatro homens em duas motos.
Em poucos segundos, os assassinos dispararam 15 tiros e puseram-se em fuga. As duas mulheres, que só tiveram tempo de se agachar, escaparam ilesas. Os emigrantes portugueses morreram logo ali.
Segundo a imprensa local, que cita fontes policiais, o duplo homicídio terá sido consequência de um ajuste de contas. Os dois irmãos, que emigraram da Madeira há mais de 40 anos, tinham duas ourivesarias no centro de Caracas.
Um sobrinho, Eddy Teles, contou ao jornal ‘El Universal’ que "ainda há três semanas foram assaltados na rua. Levaram-lhes as carteiras e os telemóveis". A família foi vítima de sequestros. "Já não sei que mais chamadas fazer às autoridades. O pior é que nos estamos a habituar", lamenta Eddy.
«CM»