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Presidente dos EUA alerta para risco de ataque

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Set 24, 2006
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Barack Obama recordou que a existência de armas nucleares é a mais perigosa herança da Guerra Fria e defendeu um esforço conjunto, entre os Estados Unidos e a União Europeia, para travar a proliferação de armamento nuclear. O Presidente dos Estados Unidos considera que o risco de um ataque nuclear aumentou e que se deve evitar que estas armas cheguem às mãos dos terroristas.
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Obama discursou hoje em Praga, perante mais de 30 mil pessoas que o aguardavam com euforia, antes de se reunir com os líderes europeus para mais uma Cimeira UE/EUA.

"A existência de milhares de armas nucleares é a mais perigosa herança da Guerra Fria. Não foi travada qualquer guerra entre os Estados Unidos e a URSS. Mas várias gerações viveram conscientes de que o seu Mundo poderia ser destruído num simples clarão", afirmou o Presidente norte-americano.

"Cidades como Praga, que existiram durante séculos, símbolo de beleza e trabalho da humanidade, teriam deixado de existir", acrescentou.

Segundo Obama, "hoje, a Guerra Fria desapareceu mas não milhares dessas armas".

"Numa estranha reviravolta da história, a ameaça de uma guerra nuclear reduziu-se, mas o risco de um ataque nuclear aumentou", alertou.

"Há mais nações com tais armas. Os testes continuaram; há um forte mercado negro de segredos e materiais nucleares. A tecnologia para construir uma bomba disseminou-se. Os terroristas estão determinados a comprar, construir ou roubar uma", sublinhou.

O Presidente dos EUA considera que "os esforços para travar estes perigos centram-se num regime de não-proliferação global", acrescentado que "quantas mais pessoas e nações quebrarem as regras, poderemos chegar a um ponto insustentável".

"Isto é importante para todos os povos. Uma arma nuclear que expluda numa cidade, seja Nova Iorque, Moscovo, Islamadab, ou Mumbai, Tóquio ou Telavive, Paris ou Praga pode matar centenas de milhar de pessoas", frisou.

Obama deixa aviso à Coreia do Norte

O Presidente dos EUA considera que Pyongyang quebrou, uma vez mais, as regras depois de esta madrugada ter lançado um míssil balístico estratégico que sobrevoou o Japão antes de cair no Oceano Pacífico. Obama avisa que os países que insistirem neste tipo de armamento têm que sofrer as consequências.

"Alguns países quebrarão as regras. É por isso que necessitamos de uma estrutura que assegure que quando um país o fizer, tal país enfrente as consequências", afirmou.

"Ainda esta manhã fomos recordados por que razão carecemos de uma nova e mais rigorosa abordagem para lidar com esta ameaça. A Coreia do Norte voltou a quebrar as regras, ao testar um rocket que pode ser usado como um míssil de longo alcance", recordou.

Para Obama, "esta provocação sublinha a necessidade de agir, não apenas esta tarde no Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas na determinação em travar a disseminação destas armas".

"As regras têm de ser compulsórias; as violações têm de ser punidas; as palavras têm de ter significado. O Mundo tem de unir-se para evitar a disseminação destas armas", acrescentou.

"Chegou o momento de uma forte reacção internacional e a Coreia do Norte tem de saber que a via da segurança e respeito nunca será trilhada com ameaças e armas ilegais", declarou.

"Todas as nações devem unir-se para criar um regime global mais forte. É por isso que temos que seguir lado a lado para pressionar os norte-coreanos a mudarem o rumo", rematou.

O discurso de Obama sobre a proliferação de armas nucleares decorreu num país onde os Estados Unidos pretendem instalar um escudo anti-míssil. A República Checa, que preside à União Europeia, tornou-se no primeiro país do antigo bloco comunista a receber a visita do Presidente norte-americano.

A presença de Barack Obama em Praga é a terceira etapa da visita que está a realizar à Europa. Depois de participar, em Londres, na Cimeira do G20 e em Estrasburgo nas comemorações dos 60 anos da Nato, Obama reúne-se hoje com os líderes da União Europeia.

A Cimeira entre a União Europeia e os Estados Unidos deverá abordar, principalmente, a questão das alterações climáticas. Uma matéria na qual que os 27 pretendem uma aproximação com Washington capaz de permitir resultados reais na conferência internacional da ONU, que vai decorrer em Copenhaga no mês de Dezembro.

rtp
 
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